60ª Reunião Anual da SBPC




D. Ciências da Saúde - 5. Farmácia - 6. Farmácia

EFICÁCIA E SEGURANÇA NO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PACIENTES INTERNADOS NA CLÍNICA GERAL DE UM HOSPITAL PÚBLICO

Edilson Dantas da Silva Júnior2
Ivana Maria Fechine Sette1
Lindomar de Farias Belém1
Gustavo José da Silva Pereira2
Jahamunna Abrantes Andrade Barbosa2
Alexandre Medeiros Dantas2

1. Profa. Dra. - Departamento de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba
2. Graduando(a) do curso de Farmácia da Universidade Estadual da Paraíba


INTRODUÇÃO:
Para o tratamento medicamentoso da hipertensão arterial utiliza-se um arsenal de medicamentos conhecidos amplamente como anti-hipertensivos. Estes devem não só reduzir a pressão arterial, como também os eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. A escolha de uma terapia eficaz e segura é extremamente relevante, devido aos riscos relacionados à exposição a níveis tensionais elevados e uma melhor aderência do paciente ao tratamento. Deste modo, a pesquisa teve por objetivo identificar as principais estratégias empregadas no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial, bem como os principais agentes anti-hipertensivos utilizados, além de avaliar a eficácia deste tratamento através da monitorização da pressão arterial e detectar as principais interações medicamentosas e reações adversas ao tratamento anti-hipertensivo.

METODOLOGIA:
Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório realizado através de uma abordagem transversal e qualiquantitativa em pacientes hipertensos internados na clínica geral de um hospital público com aplicação de um formulário, no qual foram registrados: dados clínico-pessoais, medicação e as queixas dos pacientes.

RESULTADOS:
Dos 46 pacientes hipertensos, mais da metade pertencem ao gênero masculino; a média de idade foi de 63,65 anos. A estratégia terapêutica mais empregada foi a associação entre anti-hipertensivos. O captopril foi o fármaco mais prescrito em monoterapia. A associação entre captopril e furosemida foi a mais freqüente. Observou-se um bom controle da pressão arterial nos pacientes hipertensos estudados, apenas 36,2% dos pacientes estavam com a média dos níveis pressóricos acima de 140/90 mmHg. Não houve relação estatisticamente significativa (p=0,58) entre o controle dos níveis pressóricos e a estratégia empregada. Observou-se que algumas estratégias terapêuticas foram prescritas de forma inadequada no que diz respeito a dose e freqüência de utilização. As interações medicamentosas mais observadas foram entre um anti-hipertensivo e um antiinflamatório não-esteróide. As possíveis reações adversas mais relatadas foram cefaléia, tontura e mal-estar, tais reações podem estar relacionadas ao descontrole da pressão arterial.

CONCLUSÕES:
Assim, estudos que contemplam a efetividade/segurança do tratamento anti-hipertensivo podem dar suporte a criação de novos perfis farmacoterapêuticos capazes de melhorar a resposta da pressão arterial ao tratamento, diminuindo, portanto, a morbimortalidade relacionada à hipertensão (PROINCI/UEPB).

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave:  Efetividade, Segurança, Tratamento anti-hipertensivo

E-mail para contato: silvajunior9@hotmail.com