60ª Reunião Anual da SBPC




G. Ciências Humanas - 7. Educação - 12. Ensino de Ciências

A FÍSICA NA CATAPULTA: APRENDIZADO DE FORMA LÚDICA.

Jordalino de Ramos Oliveira1
Karla Fabianne Henle Volaco1, 3
Maria Ângela de Carvalho Caron1, 2
Gilsimeire Ferreira Xavier1, 4

1. Professor do Ensino Fundamental – Sec. Mun. De Educação – Araucária – PR.
2. Pós Graduação Ambiental – Inst. Bras. De Pesquisas e Extensão – IBPEX – PR.
3. Pós Graduação e Planejamento Ambiental – Fac. Integradas Espírita – FIESP – P
4. Pós Graduação Informática Aplicada à Educação – Univer. Est. Maringá


INTRODUÇÃO:
O Clube de Ciências Augusto Rushi (Araucária – PARANÁ), espaço de formação da Secretaria de Educação de Araucária, vivenciando diferentes ciências, funciona como centro de apoio, pesquisas e educação ambiental. Atualmente o Clube desenvolve projetos de física e química experimental, mecatrônica educacional básica, microscopia e educação ambiental. O conteúdo de Física Experimental, A Física na Catapulta, visa o aprendizado de forma lúdica, o qual é acompanhado de relatórios das competições que aproximam a Física da sala de aula com o cotidiano. O objetivo é acertar uns alvos através da catapulta como na antiguidade. Assim os alunos aprendem conceitos de física com maior interesse.

METODOLOGIA:
Através de pesquisas científicas na internet, em revistas e livros, os conceitos básicos de física foram adquiridos, tais como: a energia potencial e a energia cinética. Os alunos construíram a catapulta com os materiais: madeiras, pregos, parafusos, cordão de nylon, borracha, utilizando-se das ferramentas: furadeira, esquadros, trena, chaves de fenda, Phillips, martelo e alicate. Com a catapulta pronta iniciaram-se os testes, distância de tiro, altura, prática de tiro ao alvo, tempo a distância de 6 metros e 10 metros com os projéteis, bolas de papel, pingue-pongue e de madeira. No desenvolvimento do projeto participaram 15 alunos de 4ª série a 8ª série (com idade entre 9 e l4 anos).

RESULTADOS:
Após reajustes no cordão de nylon trançado e borracha, que são fontes de energia. Os esforços foram compensados logo nos primeiros tiros, com marca de mais de 10 metros. O cordão de nylon o distender da borracha, permitem que se armazene quantidade de energia em curto período de tempo. Depois toda energia é liberada de uma só vez, lançando o projétil. O projeto mostrado na 7ª feira de Ciências do Clube, com lançamentos dos projéteis, a alvos distantes a 6 metros. Os alunos vivenciaram conceitos físicos, como a conservação de energia, entre outros, praticando-os. Através do experimento apropriaram-se, destes conhecimentos exercitando-se, comprovando princípios de física na experiência.

CONCLUSÕES:
Na antiguidade não havia preocupações com cálculos, mas arremessar pedras e dardos às longas distâncias, com energia elástica de cordas torcidas da catapulta. Pesquisando concluímos construir catapulta menor, para estudar conceitos físicos. Organizamos-nos: A Física Na Catapulta: Aprendizado de Forma Lúdica, contribuiu na importância prática. O ir além dos conceitos cotidianos com os quais se chega à escola. A educação organiza-se para que conceitos cotidianos transformem-se, ao entrar em contato com os conceitos científicos mediados pelos orientadores.Através dos resultados alcançados, puderam-se avaliar os efeitos de um projeto, calcado nos princípios da educação em ciências.

Instituição de fomento: Prefeitura Municipal de Araucária – Secretaria Municipal de Educação.

Trabalho de Professor do Ensino Básico ou Técnico

Palavras-chave:  Catapulta, Projétil, Física

E-mail para contato: olivajo99@hotmail.com