60ª Reunião Anual da SBPC




G. Ciências Humanas - 3. Filosofia - 2. Filosofia

O TEMPO COMO CHAVE DO ESQUEMATISMO KANTIANO

JOSIANNE GOMES DOS SANTOS1
GUILHERME FERREIRA CEZAR1
NATÁLIA REGINA ROCHA SERPA1
ALANNA MATOS PINHO SILVEIRA1
ZILMARA DE JESUS VIANA CARVALHO1, 2

1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
2. ORIENTADOR


INTRODUÇÃO:
Na crítica da razão pura, Kant estabelece os pilares de sua teoria do conhecimento, buscando responder a problemas como: que objetos podemos conhecer? Que podemos esperar da nossa razão? Entre outros questionamentos epistemológicos. A contribuição de Kant para a filosofia, mais especificamente para a epistemologia, é ainda hoje fundamental. Seu idealismo transcendental lançou um novo paradigma que serve como base para quase toda teoria do conhecimento posterior, de forma a confirmá-la ou criticá-la. O fato é que se tornou um marco na história do conhecimento. A principal problemática deste trabalho é evidenciar as nuances de tal esquematismo proposto por Kant, bem como a importância que tem o tempo para esse processo. É estimável a discussão deste ponto de sua teoria por ser o processo pelo qual o entendimento opera os esquemas (condição formal e pura da sensibilidade a que o conceito o entendimento está restrito).

METODOLOGIA:
Para compreendermos melhor esta problemática estudamos a Crítica da Razão Pura, mais designadamente a Analítica dos Princípios. Juntamente com professores especialistas na área buscamos subsídios teóricos que pudessem nos esclarecer as dúvidas e nortear o prosseguimento do trabalho. As fontes foram bibliográficas por se tratar de um assunto teórico abstrato.

RESULTADOS:
Segundo o filósofo de Konisberg, só podemos conhecer aquilo que, de alguma maneira, afeta nossos sentidos. O esquematismo, como já nos referimos, é o artifício do entendimento para a operação dos esquemas. Mas o que são os esquemas, afinal? Os esquemas são exatamente nossas condições formais e puras da sensibilidade. E a partir daí podemos perceber qual o valor da concepção de tempo no conceito aqui analisado. Pois os esquemas nada mais são que deliberações do tempo, nosso sentido interno, sem o qual seria estritamente nula toda e qualquer possibilidade de intuir quaisquer que fossem os objetos.

CONCLUSÕES:
Partindo-se desses pressupostos é podemos evidenciar a importância vinculada ao esquematismo como fundamental para a compreensão da teoria do conhecimento kantiana e os subsídios que fornecem a noção de tempo em Kant nesse processo são de igual modo indispensáveis. Esses pontos da teoria do conhecimento Kantiana, bem como outros não citados aqui, são de tal forma conexos que se tornaria difícil ou quem sabe até impossível de compreensão se estudados ou analisados separadamente.



Palavras-chave:  ESQUEMATISMO, TEMPO

E-mail para contato: josisantos87@hotmail.com