60ª Reunião Anual da SBPC

INTRODUÇÃO:

Atualmente o mundo é afetado pelo uso excessivo de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) dobrou desde os anos 1970 originando assim a crise do petróleo. Como conseqüência o clima na terra está mais quente. A energia movimenta o mundo e está tão presente na vida humana. O crescimento econômico beneficia uma população que tem acesso a bens como eletrodomésticos e a indústria que produz esses bens, tornando assim a energia essencial. Crises de energia podem afetar o planeta e até o Brasil. Mais de 1,5 bilhão de pessoas são desprovidas da eletricidade, segundo pesquisas, a demanda de energia terá alta acima de 50 % até 2030. No entanto, pensar em novas técnicas de produção de energia é imprescindível. A combinação de alternativas energéticas como a eólica e solar (fotovoltaica) seriam importantes. O estado do Maranhão possui uma das maiores velocidades de ventos ( derivados da Convergência Intertropical) do país. São Luís, a capital, tem 18,01m/s de velocidade máxima, bem acima da média. Por se localizar na região equatorial há sol em boa parte do ano. Este potencial pode ser explorado sustentavelmente a fim de desenvolver a região e no crescimento econômico brasileiro, essa alternativa seria viável. Discutir a aplicação desse modelo racional no Maranhão; desenvolver pesquisas com as universidades; informar sobre o potencial energético do Estado são objetivos dessa pesquisa.

METODOLOGIA:

- Através de pesquisa bibliográfica específica; documentos utilizados: revista Exame, National Geographic (Dossiê Terra) e a revista Greenpeace. - Global Wind Energy Council -GWEC - Fórum Iternacional de Ambiente Global - realizado em São Luís-MA em 2007 - estratégia: com base nas necessidades do estado - Centro Brasileiro de Energia Eólica- CBEE

RESULTADOS:

Diante de dados sobre velocidade dos ventos e da radiação solar o estado do Maranhão tem potencial para desenvolver a matriz de energia renovável. Segundo o GWEC (Global Wind Energy Council) a capacidade global de geração de energia eólica em 1995 a 2006 aumentou de 4800 Megawatts para 74223 mW. A geração de energia no Brasil deve aumentar 12 mW até 2012 para suprir a demanda, sendo 3720 mW obtido através das hidrelétricas. Apenas 1080 mW seriam geradas através de recursos renováveis. A Espanha, com menor extensão territorial, teve capacidade de geração de energia eólica, em 2006, de 11615 Megawatts. O Brasil é considerado, no cenário global, como uma das maiores potências em tecnologia limpa. O Maranhão pode alocar um parque eólico com base na sua geografia peculiar. Comprova-se então a tendência mundial em produzir energia racional. Na década de 1970, a Dinamarca muda sua política de incentivos fiscais, determinado, assim, o “fim” da era do petróleo e sendo o primeiro país no mundo a produzir energia eólica. O país é Considerado o “Vale do Silício” da energia limpa. A geração tem custo de 5,5 centavos de euro por quilowatt-hora.

CONCLUSÕES:

Portanto, investir em P&D, firmar parcerias com as universidades e debater este conhecimento com a sociedade e o governo se torna indispensável para um estado com muitos contrastes sociais. As inversões de fontes alternativas de energia em 2006 constatou que a eólica teve 38 % do setor, biocombustíveis 26 % e solar 16 %. O setor pode, além de trazer eletricidade a milhares de pessoas, gerar empregos e contribuir para a matriz energética brasileira. Situado no litoral setentrional, região de grandes velocidades de ventos, o Maranhão possui uma potencial eólico bastante significativo para o Brasil.

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave: Matriz energética, Crescimento econômico, tecnologia limpa

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