60ª Reunião Anual da SBPC




D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 7. Enfermagem

ALEITAMENTO MATERNO: DIFICULDADES ENFRENTADAS POR LACTANTES EM UMA MATERNIDADE DO SERTÃO PARAIBANO

Jailson Alberto Rodrigues1
Daiana Soares Cardoso1
Wendell Soares Carneiro1
Rosa Martha Ventura Nunes1
Fabiana Josino Bezerra dos Santos1
Sônia Maria Josino dos Santos1

1. Faculdades Integradas de Patos


INTRODUÇÃO:
No decorrer dos anos, a prática do aleitamento materno tem diminuído e isto, deve-se à mudança do comportamento humano, seja no meio socioeconômico ou cultura. Essa mudança dá-se tanto pela revolução feminina, onde as mulheres tiveram inclusão mais substancial e efetiva no mercado de trabalho, quanto ao à beleza e diversos mitos. Essa mudança de hábitos femininos traz consigo problemas para as crianças, pois o leite materno é o melhor alimento nos primeiros anos de vida, por conter os nutrientes que o lactante necessita, além de criar vínculo afetivo entre mãe e filho, pois o estado emocional da nutriz pode determinar o sucesso ou insucesso do aleitamento materno, sendo observado que estímulos negativos podem bloquear a ejeção do leite. As mulheres comumente enfrentam algum tipo de problema relacionado com a lactação (mamilos dolorosos, fissuras, mastite etc), porém elas não têm conhecimento suficiente para solucioná-los, por isso visa-se analisar, baseado na opinião das lactantes, os problemas enfrentados que interferem no aleitamento materno e identificar a quantidade das mesmas que amamentam ou podem amamentar exclusivamente seus filhos.

METODOLOGIA:
Trata-se de um estudo do tipo descritivo exploratório, de abordagem quantiqualitativa, constando com uma amostra de dezoito nutrizes, clientes da Maternidade Dr. Peregrino Filho, localizada à Rua Elias Asfora, Jardim Guanabara na cidade de Patos-Paraíba/ Brasil, principal maternidade da cidade, no período de janeiro a março de 2008. As participantes habilitaram-se a responder um roteiro de entrevista com questões subjetivas e de múltipla escolha que norteou a coleta de dados.

RESULTADOS:
Os resultados apontam para uma maior concentração das lactantes em idade adulta (26-30 anos) e as mesmas apresentam um baixo grau de escolaridade, 40 % possui 1° grau incompleto e outros 40% completo, o que também se reflete na renda familiar com 90% delas constando com menos de 1 salário mínimo, evidenciando a dificuldade delas no acesso e compreensão das informações que as beneficiem. 60% das participantes não sabiam o que significava o aleitamento exclusivo e os benefícios que o mesmo traz, porém as lactantes relataram ter recebido orientações de profissionais como a equipe de enfermagem e ter assimilado-as facilmente, e ainda, relataram poder amamentar até no mínimo seis meses.

CONCLUSÕES:
Ocorre positivamente um acompanhamento contínuo e abrangente das gestantes durante o período gestacional por profissionais da saúde, pela realização de consultas pré-natal. Mesmo sendo a maior parte das entrevistadas de baixo nível socioeconômico, são capazes de procurar serviços de saúde objetivando o conhecimento sobre a importância do pré-natal, do aleitamento materno e de seus direito e deveres para consigo e seus filhos, verificando-se ainda, que após o nascimento é estimulado o contato do recém-nascido com a mãe, favorecendo a amamentação no tempo preconizado pelo Ministério da Saúde, vendo-se assim, que as lactantes estão amamentando regularmente, sem maiores empecilhos, confirmado a existência de poucas dúvidas sobre o aleitamento materno, sobretudo o exclusivo.

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave:  Aleitamento, Dificuldades, Lactantes

E-mail para contato: jailson_rodrigues@ig.com.br