60ª Reunião Anual da SBPC




D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional

INCIDÊNCIA DE DISFUNÇÃO MÚSCULO-ESQUELÉTICA E A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO ERGONÔMICA EM ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA

EVA MARIA ELIANA ADÃO1
PATRICIA CANTU MOREIRA GIORDANO2, 2
PATRICIA SIMON CARVALHO1

1. FISIOTERAPIA/UNIFEOB
2. ENFERMAGEM/FCM/UNICAMP


INTRODUÇÃO:
O trabalho pode se tornar nocivo à saúde do trabalhador quando realizado de forma inadequada, constituindo um importante fator de risco para o aparecimento de dores osteomusculares. Os distúrbios do sistema músculo-esquelético têm despertado a atenção de pesquisadores preocupados com questões relativas à saúde e ao trabalho devido ao custo e seu impacto na qualidade de vida. Estes problemas representam a maior causa de absenteísmo no trabalho. Nos profissionais e acadêmicos de odontologia, os movimentos repetitivos, constantes, o esforço físico postural, bem como os aspectos da organização do trabalho e os fatores pscicossociais predispõem ao aparecimento dos problemas músculo-esqueléticos. O objetivo do estudo foi verificar a incidência de disfunção músculo-esquelética em acadêmicos do 6o. semestre de odontologia

METODOLOGIA:
Participaram deste estudo 38 acadêmicos de odontologia de uma Universidade do interior de São Paulo, aos quais foi aplicado um Questionário de Dados Sócio-demográficos e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares.

RESULTADOS:
Todos os participantes eram destros, apresentando idade média de 21,13 anos, sendo (89,48%) do sexo feminino e (10,52%) do sexo masculino. As regiões mais acometidas nos últimos 12 meses, por problemas como dor, formigamento ou dormência, foram: pescoço e parte inferior das costas (18,1%), parte superior das costas (16,19%), punhos/mãos (13,34%). Em relação aos últimos 7 dias, as queixas nesse período foram de (26,2%) na parte inferior das costas, (16,07%) no pescoço, ombro e parte superior das costas e (9,53%) em punhos/mãos. Dentre os participantes (57,15%) relataram que foram impedidos de realizar atividades normais como trabalho, atividades domésticas e de lazer por problemas músculo-esqueléticos em MMSS e (60,87%) consultaram algum profissional da área da saúde nos últimos 12 meses.

CONCLUSÕES:
A ocorrência de disfunção músculo-esquelética em acadêmicos de odontologia é alta, havendo necessidade de mais estudos futuros. Deve-se ressaltar a importância da implantação de um trabalho preventivo, bem como orientações ergonômicas visando minimizar os fatores desencadeantes destes distúrbios comuns nesse grupo ocupacional

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave:  TRANSTORNO TRAUMÁTICO CUMULATIVO, ERGONOMIA, ODONTOLOGIA

E-mail para contato: eva_mea@hotmail.com