60ª Reunião Anual da SBPC




G. Ciências Humanas - 7. Educação - 3. Educação Ambiental

PROJETO SOCIAL VALE A PENA VIVER: UMA AÇÃO SÓCIO-EDUCATIVA

Karla Andressa Ruiz Lopes1
Gabriela do Carmo Silveira1
Mariana Sobreiro Santos1
Maiara Paparele dos Santos1
Lívia Reis do Nascimento1
Nadia Maria Rodrigues de Campos Velho1

1. Universidade do Vale do Paraíba – Faculdade de Educação e Artes – Centro de Estu


INTRODUÇÃO:
A Educação Ambiental deve ser dirigida a comunidade, despertando o interesse do indivíduo em participar de um processo ativo no sentido de resolver os problemas dentro de uma realidade, estimulando o senso de responsabilidade e o esforço para construir um futuro melhor (Russo, 2000, 2002). Apoiar projetos de proteção ou pesquisa de espécies, auxilia na preservação das mesmas e do ambiente em que elas existem e ainda favorece o vínculo da marca institucional com uma causa pública (Milano et al, 2002). A construção de um ambiente saudável implica no desenvolvimento de iniciativas visando os aspectos relacionados à cidade e à sua comunidade tendo como finalidade a melhoria da qualidade de vida da população, podendo ser entendida como o direito do indivíduo a um meio ambiente equilibrado, às condições básicas para a sua sobrevivência e exercício da cidadania (Coelho;Cesarini;Brito, 2002). A universidade é um espaço social e o local onde se dará seqüência ao processo de socialização. O presente trabalho tem como objetivo praticar comportamentos ambientalmente corretos, desenvolvidos na prática, contribuindo assim para a formação de cidadãos responsáveis e incentivar a participação das escolas em atividades educativas para melhoria de seu próprio ambiente.

METODOLOGIA:
O Projeto tem seu desenvolvimento no espaço denominado Borboletário do Centro de Estudos da Natureza, inaugurado em setembro de 1999 e localizado no Campus Urbanova da Universidade do Vale do Paraíba no município de São José dos Campos (SP). Conta com uma estrutura de 171,38 m2, abrigando dois ambientes: um berçário de 50,66 m2 e um viveiro de 120,72 m2 x 6 m de altura. O projeto Vale a Pena Viver teve seu ponto de partida através das atividades anteriormente iniciadas em 2004 com atendimento de escolas da rede pública, particular e população em geral. As visitas agendadas com duração de aproximadamente 2 horas e monitoradas, procura sempre adequar à idade dos visitantes, com linguagem apropriada ao entendimento do trabalho. Apesar de variar na duração e linguagem, as atividades apresentam informações básicas, onde os visitantes agregam conhecimentos sobre Educação Ambiental.

RESULTADOS:
O resultado do trabalho mostrou um total de 4729 alunos visitantes na faixa etária de 2 a 15 anos. As escolas publicas de Ensino Fundamental representaram 54%, seguida das escolas de Ensino Fundamental da rede particular com 28%. As escolas de Ensino Infantil privada representaram 11% e as escolas de Ensino Infantil da rede publica 7%. Observou-se uma interação entre as atividades desenvolvidas nas escolas e as atividades abordadas durante as visitas. De acordo com a proposta das escolas em relação ao projeto Vale a Pena Viver, o trabalho desenvolvido pelos professores dentro dos diferentes eixos de aprendizagem é complementado de forma lúdica através de projetos.

CONCLUSÕES:
Após analise dos resultados, concluiu-se que os educadores tem um papel importante na inserção da Educação Ambiental no cotidiano escolar, através do incentivo a participação em projetos educacionais, com experiências praticas, estimulando a busca por soluções para problemas que afetam a realidade local dos alunos e valorizando as atividades junto a natureza. As atividades fora da sala de aula devem ser fortemente incentivadas e, geralmente o entorno das escolas é o melhor local para a promoção da Educação Ambiental.



Palavras-chave:  Educação ambiental, escolas, atividades educativas

E-mail para contato: nvelho@univap.br