60ª Reunião Anual da SBPC

INTRODUÇÃO:

O suicídio foi concebido de várias maneiras no decorrer do tempo, dependendo da época e do local onde ocorria. Na atualidade, a maioria dos países vê o suicídio como um grande pecado, afrontando a vida, onde tantas pessoas querem viver e, outras tentam justamente o contrário, a morte. Assim, buscamos analisar essa problemática fundamentando em idéias de grandes nomes da literatura como Emile Durkheim, Roosevelt Cassorla, Daniel Sampaio. O primeiro, vê o suicida sob o ponto de vista coletivo, analisando todas as questões sociais que levam o indivíduo a cometer tal atitude. Já Cassorla, considera sob a ótica individual, analisando o indivíduo em si, seus problemas, seus medos; e Sampaio, busca analisar esse fenômeno também de forma geral ,assim como Durkheim, envolvendo não só o indivíduo, mas a família. Esse estudo tem como objetivo conhecer a visão dos profissionais da saúde de Barra do Garças- MT, em relação a essa problemática nos jovens, e pesquisar nas matrizes curriculares, disciplinas que preparem os profissionais para lidarem com essa situação.

METODOLOGIA:

A metodologia utilizada tem uma abordagem qualitativa, tendo como fundamentação teórica os estudos realizados por autores como Durkheim, Cassorla e Sampaio, e a pesquisa de campo que foi realizada por meio de entrevistas com profissionais da área da saúde. Os dados sobre as matrizes curriculares foram pesquisados nos sites de três Universidades que oferecem cursos de medicina e enfermagem.

RESULTADOS:

Observamos muitas similaridades entre os pensamentos dos profissionais entrevistados e as idéias publicadas nas referências estudadas. Os profissionais da área da saúde que foram entrevistados afirmaram que tiveram sentimentos variados diante de uma situação de suicídio, provocando situações emocionais de diversas naturezas, tais como: tristeza, pesar entre outros. Muitos profissionais não têm preparo para lidar com essas situações, não tiveram em sua matriz curricular disciplinas para lhes dar segurança no campo de atuação, ou seja, muitas universidades não oferecem a preparação que deveria existir, não proporcionam suporte para lidar com esse fenômeno, para os graduandos da área de saúde.

CONCLUSÕES:

A pesquisa evidenciou, ainda que parcialmente, que os profissionais de saúde devem ter um preparo nos cursos de graduação para lidar com essas situações de forma humanizada, o que muitas vezes não é oferecido.

Instituição de fomento: CNPq

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave: suicídio, profissional de saúde, matrizes curriculares

E-mail para contato: dani_ar14@hotmail.com