60ª Reunião Anual da SBPC

INTRODUÇÃO:

O sucesso de polímeros sintéticos como biomateriais depende de suas propriedades interfaciais e do resultado das interações com células e fluidos biológicos. Nesse contexto, os polímeros da classe dos α-hidróxi-ácidos têm recebido muita atenção, pois são biocompatíveis e bioabsorvíveis.

METODOLOGIA:

Nesse trabalho foram implantadas membranas de poli(ácido lático-co-ácido glicólico) e poli(caprolactona) para reparo de ferimentos de pele provocados cirurgicamente em ratos. As membranas possuíam uma área regular de 1 cm² correspondente ao tamanho dos ferimentos. Para realização do procedimento cirúrgico, após a anestesia, os animais permaneceram em decúbito ventral e as feridas foram feitas simetricamente, lado a lado, na região proximal da coluna dorsal. As áreas do lado esquerdo foram protegidas com os polímeros e as do lado direito permaneceram abertas. Os animais foram sacrificados após os tempos de 1, 3, 7, 17 e 30 dias. Então realizou-se a retirada dos fragmentos de pele que foram tratados e preparados de acordo com as técnicas histológicas para observação à microscópia de luz. Uma parte das lâminas foi corada com Hematoxilina Eosina e outra com Tricrômio de Masson e Hematoxilina de Harris.

RESULTADOS:

Nas áreas recobertas pelas membranas de PCL e PLGA ficou evidente a retração das feridas e a neoformação colágena das bordas. Nos controles, o tecido de granulação estava mais desorganizado, com colágeno irregular. Havia também presença abundante de granulomas do tipo corpo estranho.

CONCLUSÕES:

A aplicação dos polímeros mostrou uma resposta satisfatória minimizando a intensidade das reações inflamatórias.

Instituição de fomento: PIBIC-CNPq

Trabalho de Iniciação Científica

Palavras-chave: polímeros, inflamação, pele

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