61ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 8. Medicina |
RELAÇÃO ENTRE SEXO E PREVALÊNCIA E INTENSIDADE DA CARGA PARASITÁRIA PARA Ascaris lumbricoides, EM CRIANÇAS RESIDENTES EM CAMPINA GRANDE, PARAÍBA |
Teobaldo Gonzaga Realço Pereira 1 Maria Teresa Nascimento Silva 1 Gerson Bragagnoli 1 Paulo Monteiro de Freitas 1 Paulo Ortiz Aragão 2 Elizabeth Malagueño 3 |
1. Unidade Acadêmica de Medicina – CCBS – UFCG 2. Unidade Acadêmica de Economia – CH – UFCG 3. Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical UFPE |
INTRODUÇÃO: |
A prevalência de A. lumbricoides nos países em desenvolvimento é alta possivelmente por precariedade das condições sanitárias e higiene pesssoal inadequada. Estima-se que cerca de 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo alberguem esta geo-helmintose. No Brasil, os estudos sobre a prevalência de enteroparasitoses são poucos e dispersos, sendo a maioria deles realizados em comunidades urbanas carentes, escolas públicas e em áreas circunscritas. Um grande número das avaliações não utilizam um protocolo comum de investigação, o que dificulta um correto diagnóstico da prevalência de enteroparasitoses nas diversas regiões do Brasil. Sabe-se que crianças do sexo masculino tem uma maior prevalência de parasitoses intestinais. O atual estudo tem como objetivo avaliar a relação sexo/carga parasitária para A. lumbricoides em crianças de |
METODOLOGIA: |
Foram entregues 1.582 potes para coleta de fezes, numa população de 1600 crianças de |
RESULTADOS: |
Nas 1.195 crianças estudadas 26,1% (n=312) eram portadoras de ascaridíase, sendo 44,9% (n=140) do sexo feminino e 55,1% (n=172) do masculino. As meninas apresentavam 38,6% (n=54) de carga parasitária baixa; 13,6% (n=19) com carga parasitária intermediaria e 47,9% (n=67) com carga parasitária alta para A. lumbricoides. Nas crianças do sexo masculino foi observado 41,3% (n=71) com carga parasitária baixa; 12,2% (n=21) com carga parasitária intermediaria e 46,5% (n=80) com carga parasitária alta. Não foi observada significância estatística (ρ>0,8) na comparação entre os 2 grupos. Avalia-se que a maior prevalência de infecção helmíntica nas crianças do sexo masculino se deve ao fato de serem mais expostos ao ambiente peridomiciliar para as suas atividades de lazer assim sendo mais vulneráveis a contaminação com geo-helmintos. |
CONCLUSÃO: |
Observa-se uma maior prevalência de ascaridíase em crianças do sexo masculino de |
Palavras-chave: Crianças, Sexo, carga parasitária para A. lumbricoides. |