61ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 6. Educação Especial
TECNOLOGIA ASSISTIVA, UM CAMINHO PARA ACESSIBILIDADE
Maria Betânia Harten Pinto de Medeiros 1
1. Secretaria de Educação, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife / SEEL-PR
INTRODUÇÃO:

Este trabalho tem o objetivo de sensibilizar os educadores da Rede Municipal de Ensino do Recife quanto à importância das Tecnologias Assistivas para a melhoria da qualidade de vida dos estudantes com necessidades educacionais especiais. Assim sendo, destina-se à qualificação de professores itinerantes (que realizam Atendimento Educacional Especializado - AEE), professores e estagiários de classes comuns com alunos especiais inclusos, coordenadores pedagógicos e gestores para criar/ produzir e/ou adaptar recursos de baixa tecnologia para os estudantes especiais. Os recursos são criados a partir das potencialidades e especificidades de cada aluno, promovendo acessibilidade à comunicação e interação, possibilitando a realização de atividades, de forma prazerosa, com autonomia, garantindo uma inclusão com qualidade social.

METODOLOGIA:

Para a realização dos trabalhos, foi feita, primeiramente, a divisão dos participantes em grupos, facilitando o manuseio dos materiais (tesoura, cola, emborrachados, recicláveis, sucata etc.). Em seguida, os grupos criaram recursos de baixa tecnologia, com materiais de custo financeiro quase zero e/ou materiais recicláveis, transformando-os em Tecnologia Assistiva, bem como, adaptaram ferramentas de alta tecnologia, visando atender às necessidades educacionais dos alunos especiais. Algumas produções foram realizadas em grupos, e outras, individualmente. Ao final, todas foram apresentadas ao grande grupo, ressaltando as necessidades, para as quais cada recurso tecnológico servia.

RESULTADOS:

Com a metodologia prática utilizada no projeto, conseguimos incutir nos educadores a idéia de que é possível produzir material base de qualidade – e eficaz – para trabalhar com estudantes com necessidades educacionais especiais, usando sucata como matéria-prima.

Durante as apresentações, era nitidamente evidenciada a satisfação dos educadores em mostrar os recursos que tinham criado e produzido, pois não imaginavam que com sucata pudessem contribuir tanto para melhorar a qualidade de vida de seus alunos.

CONCLUSÃO:

O professor precisa estar preparado, inclusive munido com as ferramentas apropriadas, para ser o agente facilitador da inclusão. A satisfação dos educadores em mostrar os recursos por eles criados vem ratificar o argumento de que a inclusão é possível, mas tem que ser estudada e discutida pontualmente para evitar que o aluno incluído, ou qualquer um dos demais, no ambiente em que aquele está sendo inserido, seja prejudicado.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva, Acessibilidade, Comunicação.