61ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 4. Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - 1. Aqüicultura |
ASPECTOS DO CRESCIMENTO E MANEJO DO PIRARUCU, ARAPAIMA GIGAS (SCHINZ, 1822) MANTIDOS EM CATIVEIRO NO ESTADO DE PERNAMBUCO. |
Maria do Carmo Figueredo Soares 1 Athiê Jorge Guerra Santos 1 Carlos Ivan de Barros 1 Juarez de Araújo Lima 1 Marcos Luciano Masano 1 Maxuel Henrique de Mendonça 1 |
1. Universidade Fereral Rural de Pernambuco |
INTRODUÇÃO: |
O pirarucu, Arapaima gigas (SCHINZ, 1822) é um peixe da família Arapaimatidae, inserido na ordem dos Osteoglossiformes (Ferraris JR., 2003). A palavra pirarucu é de origem tupi, constituída de pira, que significa peixe e urucu, vermelho, cor característica da semente do urucum. Este nome é devido à intensa coloração, dominante na orla posterior das escamas. O gigante das águas doces, não tem ainda, uma tecnologia de produção apropriada, com fornecimento regular de alevinos, havendo necessidade de investimentos e formação de redes de pesquisa para esta finalidade. O conhecimento da biologia e das técnicas de manejo é prioritário para a realização de qualquer empreendimento aqüícola em grande escala, utilizando as espécies nativas, visto que, persiste escassez de estudos e falta de continuidade nas linhas de pesquisa. O presente projeto se propõe a desenvolver estudos e tecnologias, principalmente no que concerne ao acompanhamento do crescimento e manejo alimentar inicial da espécie, visando sua produção em cativeiro no Estado de Pernambuco, através do Departamento de Pesca e Aqüicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco. |
METODOLOGIA: |
A pesquisa está sendo desenvolvida na Estação de Aqüicultura Continental Johei Koike do Departamento de Pesca e Aqüicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco em Recife, PE. Cento e dois alevinos de pirarucu foram adquiridos em 27/03/2008, de uma piscicultura comercial, no Estado da Bahia. Fez-se uma mensuração biológica inicial, tendo os peixes comprimento total médio de |
RESULTADOS: |
Com relação ao crescimento, após 34 dias do povoamento inicial, os peixes apresentaram valores médios em peso e comprimento de |
CONCLUSÃO: |
Faz-se necessário mais estudo quanto ao manejo alimentar e tipo de ração apropriada para o pirarucu, como o teor adequado de proteínas em cada fase de criação, pois, trata-se de uma espécie carnívora e dessa forma, podem-se aperfeiçoar os índices de aproveitamentos de ganho em biomassa e conversão alimentar, o que refletirá nos custos finais da produção com alimentação. O conhecimento sobre a espécie ainda é fragmentado, existindo certo isolamento entre os elos da cadeia produtiva. Outro aspecto relevante é à falta de fornecimento regular de alevinos da espécie, sendo um fator limitante na criação. Sugere-se a continuidade de pesquisas com o objetivo de fornecer subsídios aos que desejam ingressar na atividade, uma vez que a criação sustentável do pirarucu mostra-se viável nas regiões norte e nordeste, e poderá trazer benefícios para os piscicultores e para os diversos segmentos da sociedade |
Instituição de Fomento: Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP |
Palavras-chave: Crescimento, Manejo, Pirarucu. |