61ª Reunião Anual da SBPC |
H. Artes, Letras e Lingüística - 3. Literatura - 2. Literatura Comparada |
HIBRIDISMO GÊNERO E O FEMININO EM RUPTURA |
Kaleandra do Nascimento Viana 1 Sandra Maria Pereira do Sacramento 1 |
1. Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC |
INTRODUÇÃO: |
O projeto intenta analisar de que forma acontece a narrativa contra-hegemônica, na obra Os Velhos Marinheiros: duas histórias do cais da Bahia (1992), de Jorge Amado. A partir desta obra, evidenciar-se-ão gênero, classe e etnia, calcados no hibridismo cultural e explicitar-se-á a figura feminina com o uso das teorias pós-feministas, quando acenam com uma dimensão performática de libertação, contrária a um modelo androcêntrico de ver o gênero. |
METODOLOGIA: |
O projeto foi arquitetado por meio de pesquisas bibliográficas, tendo como aporte teórico ANDERSON (2003); BENJAMIN (1994); BHABHA (2003); BUTLER (2003); DERRIDA (1981); GRAMSCI, (2000) e NIETZSCHE (1988, 1992). Produzido por duas participantes, sendo a primeira, discente do curso de graduação em Letras da Universidade Estadual de Santa Cruz, bolsista do programa PIBIC/CNPq e a segunda, orientadora do projeto, Doutora em Letras Vernáculas – Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. |
RESULTADOS: |
O projeto se encontra em fase de desenvolvimento, entretanto, resultados parciais já estão sendo sinalizados e respondem à hipótese do projeto quanto a uma identidade feminina híbrida encontrada na obra Os Velhos Marinheiros: duas histórias do cais da Bahia, de Jorge Amado, condicionada ao gênero, à classe e à etnia, que, longe de representarem esses dados, fatores de exclusão, constituem a assunção de países periféricos, como o Brasil, não incluídos no logos androcêntrico ocidental. |
CONCLUSÃO: |
A mulher representada em Os Velhos Marinheiros: duas histórias do cais da Bahia, de Jorge Amado rechaça o continuísmo historicista das metas-narrativas, quando essas se contrapõem a relações de gênero, classe e etnia calcadas em um hibridismo cultural, acolhedor da diferença. |
Instituição de Fomento: PIBIC/CNPq |
Palavras-chave: Comunidades Imaginadas, Discurso contra-hegemônico, Feminino. |