61ª Reunião Anual da SBPC

D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 5. Saúde Coletiva

SAÚDE DO TRABALHADOR: UM OLHAR NO AMBIENTE ESCOLAR

Juliana Nunes de Oliveira ^{1, 5}
Marcelo Alves Cardoso ^{2, 5}
Elizângela de Souza Bernaldino ^{1, 5}
Eduardo Antunes de Oliveira ^{1, 5}
Leudion Cardoso Cavalcante ^{3, 5}
Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves ^{4, 5}

1. Prof. Esp. rede municipal de ensino de Porto Velho - RO
2. Prof. Esp. Ciência do Movimento Humano – UNIR
3. Acadêmico do Curso de Educação Física - UNIR
4. Prof. Ms. Departamento de Educação Física – UNIR - Orientador
5. Grupo de Estudos do Desenvolvimento da Cultura Corporal – CELAFIU/DEF/UNIR

INTRODUÇÃO:

A saúde dos trabalhadores em diversas áreas vem sendo escopo no estudo das patologias que podem acometer os indivíduos quando do exercício de suas funções específicas laborais. Uma grande contribuição para o desenvolvimento de muitas doenças é a diminuição de atividade física. Níveis adequados de atividade física estão associados com a menor incidência de patologias relacionadas com a modernidade como a hipertensão arterial, diabetes, alguns tipos de câncer e obesidade. Além disso, a prática sistemática de exercício físico melhora o trabalho cardiovascular, diminuindo a sobrecarga sobre o coração e dependendo do tipo de trabalho físico, pode interferir na melhora da aptidão física. Em um ambiente escolar, independente da função, os funcionários devem ter uma boa aptidão física pra desempenhar suas funções em níveis satisfatórios. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar fatores de risco à saúde de funcionários da escola municipal Saul Bennesby no município de Porto Velho, RO.

METODOLOGIA:

Trata-se de um estudo de caso, exploratório com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado com 31 funcionários, sexo masculino e feminino, atuantes em diversas funções da escola municipal Saul Bennesby, faixa etária entre 26 a 67 anos. Os fatores de risco dos trabalhadores da escola foram analisados através do índice de massa corporal (IMC) e do percentual de gordura (%G). Como instrumentos foram utilizados: um estadiômetro e uma balança de bioimpedância TANITA TBF-561. A análise estatística foi realizada através da porcentagem e média.

RESULTADOS:

Quando analisados os resultados de forma geral, verificou-se que com relação a variável IMC, os funcionários da referida escola encontram-se na seguinte classificação: normal 45,1%; sobrepeso 42%; obesidade I 9,7% e obesidade II 3,2%. Quanto ao percentual de gordura da amostra estudada, a mesma se comportou da seguinte maneira: 54,8% obesos; 38,8% acima da média; 3,2% abaixo da média e 3,2% magreza. O IMC quando analisados separadamente por sexo, os resultados ficaram da seguinte forma: feminino - 46,4% normal; 42,8% sobrepeso; 7,1% obesidade I e 3,6% obesidade II; no sexo masculino - normal 33,3%; sobrepeso 33,3% e obesidade I 33,3%. Já o percentual de gordura no sexo feminino: 3,6% abaixo da média; 39,3% acima da média e 57,1% obesidade; no sexo masculino: 33,3% magreza; 33,3% acima da média e 33,3% obesidade.

CONCLUSÃO:

Após a análise dos resultados verificou-se que o nível de adiposidade e o índice de massa corporal dos funcionários da escola municipal Saul Bennesby estão elevados. Estes fatores têm uma associação estreita com diversas patologias como as cardíacas, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II e a obesidade. Portanto, um trabalho de promoção de saúde nesta escola se faz necessário, para que aumente as possibilidades de mudanças nos hábitos de vida dos seus funcionários, fazendo com que melhore sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Saúde do trabalhador, Escola, Percentual de gordura.