61ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 6. Nutrição - 5. Nutrição |
CARACTERIZAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE MANAUS-AM. |
Geina Faria dos Santos 1 Celsa da Silva Moura Souza 1 Josemar Gurgel da Costa 1 Márcio Antônio Couto Ferreira 1 Daniele Leão 2 Moisés Coelho do Nascimento Júnior 1 |
1. Universidade Federal do Amazonas - UFAM (ISB Coari) 2. Centro Universitário Nilton Lins |
INTRODUÇÃO: |
O desenvolvimento estrutural de uma criança na fase de |
METODOLOGIA: |
Optou-se por um corte do tipo transversal, cuja amostra foi selecionada de forma aleatória, proporcionalmente, tendo a participação de 50 estudantes, cuja instituição de ensino havia 140 matriculados entre a faixa etária de |
RESULTADOS: |
A média de idade das crianças participantes foi de 8,23 anos, cuja condição econômica foi classificada em sua maioria de classe baixa (95,3 %), e o nível de instrução dos pais correspondeu a 46,9% para o ensino fundamental, 23,3% ensino médio, 20,9% ensino superior e os demais 9,3% eram analfabetos. Quanto às escolhas alimentares dos estudantes, o consumo de proteínas de alto valor biológico, como carnes, ovos, leites e derivados foi expressivo (80,4%), no entanto, o mesmo não pôde ser dito em relação ao consumo de peixe, onde 55,8% o consumiam apenas uma vez/mês. Em relação aos micronutrientes, o consumo de legumes e frutas foi o de menor interesse com 41,9% da amostra. O consumo de frutas não segue a recomendação adequada, pois 60,1% correspondem a ingestão de 1 ou 2 pedaços/dia, e 25,6% do público não consomem frutas. Com relação aos doces, bolos, biscoitos recheados e sucos industrializados foram consumidos de |
CONCLUSÃO: |
A escolha de alimentos com alto teor de doces, produtos industrializados e gordurosos, assim como o baixo consumo de alimentos fontes de vitaminas e minerais, tem sido um dos fatores potencializadores para o desenvolvimento de doenças, como a fome oculta, refletindo principalmente na segurança nutricional dos indivíduos. Os resultados deste trabalho expressam o elevado consumo de proteína de alto valor biológico na classe econômica baixa. Já quando se trata da ingestão de peixe, frutas, verduras e legumes, observou-se um baixo consumo, apesar de nessa região geográfica haver disponibilidade de uma vasta variedade de fontes de nutrientes. Tal comportamento se justifica provavelmente pela contribuição de fatores internos e externos, como a cultura e a oferta de produtos industrializados. Portanto há uma necessidade de monitoramento desses sujeitos, condicionando-os a uma melhor educação nutricional. Faz-se necessária também a aplicação de políticas públicas que sejam pautadas na conscientização de uma alimentação saudável, promovendo assim a educação alimentar desses indivíduos. |
Palavras-chave: hábitos alimentares, crianças, ensino fundamental. |