A planta herbácea jambú, pertencente à família Asteracea, bastante utilizada na culinária regional, conhecida por diferentes nomes populares, como agrião do Pará, erva maluca, botão de ouro, etc., é uma espécie nativa da Amazônia.

Sua utilização em pratos típicos da Região Norte, vem abrindo oportunidades as comunidades do entorno de Manaus, com benefícios a sua agricultura familiar e trazendo a discussões a importância dos beneficiamentos gerados em torno desta iguaria muito apreciada.

O experimento foi realizado por meio de coleta de dados e experiências vivenciadas da utilização, consumo, aquisição e distribuição da planta Jambú por restaurantes, pontos comerciais como supermercados, mercados livres e feiras livres de Manaus. A partir destes dados observou-se a presença da Agricultura Familiar em ascensão, por meio desta planta.

Foi também elaborado um termo de consentimento e um questionário para investigação de fatores sócios culturais e sociais, que levam aos agricultores  de Manaus a cultivarem esta planta.

Os resultados foram muito satisfatórios, principalmente em primeiro plano pelo contato estabelecido pela acadêmica de agronomia com comunidades de agricultores do entorno de Manaus, desejosos de participar deste trabalho.

Em segundo plano, houve uma diferença significativa, principalmente na forma de comercialização e preparo do jambú, por perdas de proteínas ou no armazenamento até a comercialização do produto.

Uma grande maioria dos horticultores entrevistados mora na zona rural, onde produzem ou cultivam o jambú, tendo por meio deste trabalho de pesquisa, tendo um contato maior sobre o final da comercialização do seu produto.

Conclui-se que o Jambú comercializado diretamente por feiras livres e grandes estabelecimentos de consumo de hortaliças, vem beneficiando diretamente a agricultura familiar da região, bem como estabelecimento que utilizam este produto em seus pratos tipicamente regionais. O que podemos dizer sobre pontos negativos, é que faz-se necessário que as autoridades ligadas a formas de beneficiamento de pequenos agricultores, juntamente com as associações de horticultores desenvolvam medidas para diminuir atravessadores que se apropriam no momento da comercialização do produto, de direitos e privilégios que os ribeirinhos e entorno de Manaus poderiam obter se diretamente comercializassem seus produtos.