61ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional |
AVALIAÇÃO DAS MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DOS VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES ANTES E APÓS TREINAMENTO FÍSICO MILITAR |
Daniele Iop De Oliveira 1 Charles dos Santos Silva 1 Simone Souza Guimarães 1 Ana Paula F. De Angelis Rubira 1 Marcelo Custódio Rubira 1 |
1. Departamento de Fisioterapia / Faculdade São Lucas |
INTRODUÇÃO: |
A relação entre a atividade física e saúde é bem estabelecida na literatura. A repercussão do condicionamento físico na função pulmonar com avaliação das variáveis espirométricas em indivíduos saudáveis tem sido pouco relatada. Cheng (2003) demonstrou o efeito da atividade física na função pulmonar, com aumento de volume expiratório forçado no primeiro segundo (FEV¹) e capacidade vital forçada (CFV), com a espirometria. A avaliação espirometrica gera parâmetros quantitativos da função ventilatória pela medida dos volumes: volume corrente (VC), Volume de reserva expiratório (VRE), volume de reserva inspiratório (VRI) e capacidades pulmonares. Treinamentos específicos como de endurance levam a alterações fisiológicas significativas no sistema cardiopulmonar e neuromuscular. O Estudo de Franch (1998) com 36 indivíduos que realizaram treino de corrida 3 vezes por semana, de 20-30 minutos por dia demonstrou incremento na capacidade aeróbica. O presente estudo avaliou o incremento das respostas fisiológicas de volumes e capacidades pulmonares no treinamento físico de militares (TFM). |
METODOLOGIA: |
Participaram do estudo 21 voluntários, com idade entre |
RESULTADOS: |
No teste de Capacidade Vital Lenta (CVL) e Ventilação Voluntária Máxima (VVM) os valores preditivos absoluto estipulado de acordo com perfil antropométrico se encontravam acima da média normal de acordo com Consenso Brasileiro, antes de iniciar o TFM. A variação da (CVL) foi de 2,5% e da (VVM) de 1,8% e não houve diferença estatística significativa entre o início e o fim do período de treinamento. Na análise da Capacidade Vital Forçada, a variação foi de 7,3% e não significante estatisticamente entre o inicio e final do TFM. A análise dos dados da amostra demonstrou que não houve diferença significativa nas variáveis espirométricas de CVF, CVL, VVM nos voluntários com valores preditivo acima da média normal antes do treinamento físico militar. |
CONCLUSÃO: |
O treinamento Físico Militar (TFM) realizado não modificou os volumes e as capacidades pulmonares, avaliados pela espirometria, em voluntários saudáveis com valores preditivos acima do normal. |
Instituição de Fomento: Faculdade São Lucas |
Palavras-chave: espirometria, treinamento físico , militar. |