61ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional |
PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS MÚSCULOS-ESQUELÉTICOS ATENDIDAS NA CLÍNICA DE REABILITAÇÃO FÍSICA EM PORTO VELHO-RO |
Rainier Antonio Queiroz Chagas Júnior 1 Daiane Tavares Soares 1 Daiana Rossi Lima Marques 1 Ana Paula Fernandes De Angelis Rubira 1 Marcelo Custódio Rubira 1 |
1. Departamento de Fisioterapia / Faculdade São Lucas |
INTRODUÇÃO: |
O estudo de Salter (2001) demonstrou através de numerosos levantamentos na América do Norte, que do número total de pacientes assistidos por médicos, pelo menos 15% sofria de distúrbio ou lesão traumática do sistema musculoesquelético. As moléstias e lesões do sistema musculoesquelético causam dor, deformidades e perda de função. Elas limitam a atividade e causam incapacitação em maior número de pessoas que os distúrbios de qualquer outro sistema orgânico. O levantamento da prevalência de distúrbios músculos-esqueléticos possibilita determinar e especificar os tipos mais freqüentes de alterações na população. Entretanto, há poucos estudos brasileiros e principalmente regionais que verifiquem a prevalência destas moléstias e lesões incapacitantes na sociedade, dificultando até o desenvolvimento específico de ações de promoções e prevenção das doenças na comunidade. Segundo Rouquayrol, MZ e Filho, NA (2003) estudar a prevalência, assim como seu enfrentamento, apresentam-se para os trabalhadores da área da saúde, como um desafio de grande complexidade. |
METODOLOGIA: |
Os dados foram coletados diariamente por fisioterapeutas e verificados |
RESULTADOS: |
Em relação ao gênero, a maior prevalência foi do gênero feminino com 784 pacientes, representando 52% do total, enquanto o masculino apresentou 729 pacientes com 48%. O tipo de lesão mais freqüente em membros inferiores (MMII) foram: 25% fratura, 23% ruptura de Ligamento cruzado anterior, 11% tendinite, 9% lesão meniscal e 8% artrose. Nos membros superiores (MMSS): 32% fratura, 24% tendinite de ombro, 9% lesão do manguito rotador, 8% epicondilite e 8% tendinite de punho. Na região de tronco: 38% lombalgia, 19% dorsalgia, 10% cervicalgia, 10% osteoartrose e 10% lombociatalgia. O predomínio por regiões afetadas foi: 719 diagnósticos em tronco, 560 em MMII e 339 em MMSS. |
CONCLUSÃO: |
A prevalência é maior no gênero feminino e os diagnósticos de fratura |
Instituição de Fomento: Faculdade São Lucas |
Palavras-chave: Prevalência, Lesões Músculo-esqueléticas, Fisioterapia. |