Aedes aegypti é o principal mosquito vetor da dengue, incluindo a forma hemorrágica,  sendo endêmica na oeste da África, sudeste da Ásia, América Central e América do Sul.São  registrados de 50 a 100 milhões de casos anualmente, causando centenas de mortes (Feitosa et al ,2009).As alternativas mais efetivas  para sua  erradicação são medidas de controle da proliferação dos insetos-vetores. Com o surgimento de formas resistentes dos insetos-vetores aos inseticidas sintéticos  tem crescido a procura de  fontes naturais efetivas no combate  aos mosquitos adultos e suas larvas que sejam isentos de toxicidade ao homem e ao meio ambiente.Espécies da  família Annonaceae são  usadas  popularmente como  inseticidas  e antiparasitárias.Em continuação aos estudos químicos e biológicos desta família, foi selecionada a espécie Rollinia mucosa   (beribazeiro), cujos  estudos químicos e farmacológicos têm revelado a presença de alcalóides, acetogeninas de anonáceas e lignanas, com ações antiprotozoário, antimicrobiana e antifúngica. Por outro lado, relatos populares revelam o emprego de extratos de suas folhas, para eliminação de  insetos infestantes de animais  domésticos, sugerindo uma  grande potencialidade química e farmacológica para  esta planta e justificando o nosso interesse em testar a sua atividade inseticida. Neste trabalho, são apresentados os resultados da avaliação da atividade dos extratos hexânico, diclorometânico, metanólico  Rollinia mucosa, contra larvas no terceiro estádio de Aedes aegypti

O material botânico (folhas) foi coletado no Campus Universitário da UFAM, setor Sul. Depois de seco e moído foi macerado exaustivamente com hexano, seguido de diclorometano e metanol. Após eliminação do solvente, à pressão reduzida, em evaporador rotativo, foram obtidos os extratos hexânico, diclorometanico e  metanólico .Amostras (60 mg)  destes   extratos foram dissolvidas em 2 ml de DMSO e 20 mL de água destilada, adicionando-se em seguida o alimento líquido e 10 larvas de terceiro estádio de Aedes aegypti. Os ensaios foram realizados em 5 réplicas, além do controle.  A avaliação da mortalidade foi realizada  em 24 horas, 48 horas e 72 horas.