61ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia |
EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO DA RADIAÇÃO FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA NA CULTURA DA ERVA-MATE |
Carlos Busanello 1 Bráulio Otomar Caron 1 Denise Schimidt 1 Velci Queiróz de Souza 1 Alexandre Behling 1 Rogério Bamberg 1 |
1. Universidade Federal de Santa Maria/CESNORS |
INTRODUÇÃO: |
Os estudos em agrometeorologia têm centrado seus esforços na determinação dos valores dos elementos meteorológicos na quantificação a nível ambiental. Entretanto, tornasse necessário relacionar estes valores com os valores máximos admitidos pelos vegetais em seus ambientes. Quantificar a eficiência de conversão da radiação solar fotossintéticamente ativa absorvida em matéria seca produzida nos sistemas monocultivo e consórcio da cultura da erva-mate. A quantidade de radiação solar pode se tornar fator limitante no que diz respeito à eficiência da planta em produzir fotoassimilados, bem como pode alterar os componentes químicos das folhas, alterando assim a quantidade e qualidade da biomassa a ser produzida e consequentemente consumida. A eficiência de captura de energia solar é extremamente importante para modelar o potencial de um dado local, é uma função direta da densidade de plantio (árvores/plantas/ha), como não poderia deixar de ser, posto que o índice de área foliar determine o valor da eficiência fotossintética (VILLA NOVA et. al 2003). Trabalhando com a cultura do meloeiro, CARON et. al (2002) determinaram para o ambiente estufa a eficiência de conversão de radiação fotossinteticamente ativa foi de |
METODOLOGIA: |
O experimento foi conduzido A radiação solar global incidente foi determinada através de um piranômetro. Os valores de radiação solar global diária foi obtida na Estação Meteorológica do INMET localizada a 1000m. Foram coletadas, por avaliação, três plantas nos sistemas. Procedeu-se o corte da parte aérea da planta, sendo seca em estufa a 60ºC. Para MONTEITH (1977) a produção de matéria seca pode ser representada pela equação: PMS=eb*SRFAi; onde: PMS é a produção de matéria seca; RFAi é a radiação solar fotossintéticamente ativa interceptada, eb é a eficiência de conversão da radiação RFAi em matéria seca produzida. Desta forma, a eb pode ser calculada por meio da relação entre a produção de matéria seca acumulada e a radiação solar fotossintéticamente interceptada envolvida na produção da matéria seca. VARLET-GRANCHER et al. (1989), citam que a RFAa interceptada pode ser obtida pela equação: RFAi=0,95*(RFAic)*(1-e(-k*IAF)); onde: RFAa (MJ m-2); K constante, adimensional; IAF é o índice de área foliar, adimensional; RFAic é a radiação fotossinteticamente ativa incidente, (MJ m-2). |
RESULTADOS: |
A quantidade de radiação solar global incidente nos sistemas de cultivo foram diferentes. Observa-se que, A eficiência de conversão da radiação fotossinteticamente ativa interceptada para o sistema monocultivo e consórcio esta representado na tabela 1. PAR a Incremento fitomassa Cansórcio Monocultivo Cansórcio Monocultivo 20,7 184,6 185,0 232,7 24,8 274,5 181,8 340,7 93,3 1057,4 670,0 1098,7 150,7 1278,9 813,0 1532,7 Tabela 1 – Radiação fotossinteticamente ativa interceptada e a produção de matéria seca da parte aérea em diferentes sistemas de cultivo.
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CONCLUSÃO: |
De acordo com os resultados obtidos a relação da eficiência de conversão para o sistema monocultivo é representado pela equação Y=192,72E0,0016X, e para o sistema consórcio a equação é Y=148,9E0,0125X. |
Instituição de Fomento: FIPE/UFSM |
Palavras-chave: Sistemas de produção, Radiação solar, Illex paraguariensis St. Hill. |