Para a realização da pesquisa foram coletadas informações através de um questionário realizado na penitenciária de Muriaé, respondido por coordenadores e funcionários, onde se falou sobre a realidade desse sistema prisional. Vários assuntos foram abordados como: ressocialização, alimentação, visitas, estrutura da penitenciária, direitos e deveres dos presos e remissão de pena. Para a coleta de dados estaduais foram realizadas pesquisas em websites, todos os artigos foram lidos integralmente e sintetizados visando sistematizar as informações para o presente estudo, objetivando proporcionar um melhor entendimento.

A penitenciária de Muriaé em MG tem capacidade para 396 presos, abrigando atualmente 449 detentos (dados colhidos em julho de 2009). Existe o Conselho Técnico Classificatório (CTC) que dá um parecer sobre os presos em cada reunião. Há uma estrutura capaz de proporcionar a ressocialização do condenado, cumprindo a finalidade da pena. As visitas familiares acontecem semanalmente e de acordo com a psicóloga integrante do CTC, as visitas influenciam diretamente no comportamento dos detentos. Em Minas Gerais a situação das penitenciárias é parecida com a dos demais estados, percebe-se que a maioria dos estabelecimentos encontram-se em situação crítica, com superlotação e estruturas físicas em péssimo estado de conservação. Conforme os resultados obtidos na pesquisa pode-se dizer que a penitenciária de Muriaé é uma exceção à regra geral, apesar do número de presos exceder o limite, a penitenciária não se encontra em dificuldades para comportá-los. Constatamos que a ressocialização de fato acontece, ao contrário da maioria das penitenciarias mineiras.