62ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 4. Educação Básica |
ECOSSISTEMAS NOS LIVROS DIDÁTICOS: A IMAGEM COMO UM INSTRUMENTO MEDIADOR DA COMPREENSÃO |
Patrícia Frighetto dos Santos 1 Odair José Teixeira da Fonseca 1 Silvana de Avelar 1 Marcel Donizete da Silveira 1 Carlos César Wyrepkowski 2 |
1. Depto. de Licenciatura Plena em Ciências Naturais e Matemática, UFMT, Sinop-MT 2. Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT - Juína-MT |
INTRODUÇÃO: |
Ao longo da história da humanidade as imagens estiveram presentes nas mais diversas formas de comunicação. Depois dos gestos e dos grunhidos, o homem pré-histórico deu os primeiros passos rumo à escrita. As transformações que ocorreram na mesma corroboraram para o surgimento dos livros, que por sua vez foram se adequando as necessidades sociais. Surgiram então os compêndios, hoje conhecidos como livros didáticos. Os livros didáticos foram elaborados com o intuito de disseminar o conhecimento. No entanto, com a grande disponibilidade de informação, tornou-se necessário o uso de um recurso mediador entre o conteúdo exposto e a compreensão do leitor. Tal recurso consistia em um método visual capaz de abranger as necessidades interpretativas, que implicou na utilização de imagens nos livros. A alfabetização visual amplia o olhar do indivíduo, o limite e a abrangência de sua percepção, sendo, portanto, indispensável para uma atuação consciente e crítica na sociedade contemporânea. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar as imagens de ecossistemas em livros didáticos de ciências do ensino fundamental e averiguar se estas contribuem como meio facilitador para a compreensão dos alunos. |
METODOLOGIA: |
Visando entender a importância das imagens no ensino, na disciplina de Seminário II, do curso de Licenciatura |
RESULTADOS: |
A análise das estratégias de leitura utilizadas pelos alunos revelou que, na busca de uma significação para a imagem, eles se engajam em procedimentos elaborados que envolvem análises de elementos composicionais, buscas na memória por experiências relevantes, estabelecimento de relações com situações do seu cotidiano (incluindo experiências escolares). As análises revelaram uma diversidade de formas de engajamento com a imagem e uma variedade de estratégias de leitura, que destacam o papel do conhecimento prévio de leituras anteriores realizadas no ambiente escolar e de estratégias de leitura que integram informações verbais e contextualizam as imagens no espaço gráfico da página. Os resultados obtidos contribuem para a consolidação de uma área de investigação no campo da Educação |
CONCLUSÃO: |
Partindo do pressuposto de que cada ser humano tem uma capacidade de leitura característica e individual, e que as imagens por si só não tem significado padronizado, constatamos que, para que possa haver uma interação satisfatória entre o leitor e o livro, necessita-se de que a imagem venha acompanhada de um contexto que contemple uma leitura real do assunto abordado. As imagens na verdade, não vieram com o intuito de substituir o texto escrito, mas sim para contribuir e facilitar o entendimento do leitor no que tangencia o conhecimento dissipado pelo conteúdo abordado. Nessa perspectiva podemos considerar a imagem como ferramenta de suma importância para que o conhecimento possa realmente chegar ao leitor com mais clareza. Das análises feitas, notamos que alguns autores dão enfoque maior a esse recurso, tornando assim o livro um pouco menos maçante e mais dinâmico. Contudo, pode-se caracterizar o uso de imagens nos livros didáticos como algo imprescindível para difundir os saberes científicos, visando a compreensão do aluno acerca dos temas abordados. |
Palavras-chave: Imagens, Livros Didáticos, Ecossistema. |