62ª Reunião Anual da SBPC |
H. Artes, Letras e Lingüística - 4. Lingüística - 5. Teoria e Análise Lingüística |
O Modalizador Epistêmico É QUE na Língua Falada e Escrita da Cidade do Natal/RN |
Carla Daniele Saraiva Bertuleza 1 João Bosco Figueiredo-Gomes 1 |
1. CAWSL - UERN |
INTRODUÇÃO: |
É crescente o uso da expressão é que dita "expletiva" tanto no português brasileiro quanto no português europeu. Este trabalho consiste em um relato dos resultados de uma investigação empírica do caráter multifuncional do é que. Objetiva apresentar os diferentes usos do é que na língua falada e escrita da cidade do Natal/RN. |
METODOLOGIA: |
Baseado no paradigma funcionalista em que se abriga o estudo da modalização, este artigo relata a análise de dados amostrais de informantes de nível superior do Corpus Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal, organizado por Furtado da Cunha (1998).Utiliza o programa Statistic Package for the Social Sciences - SPSS para o cálculo de freqüência e analisa qualitativamente os enunciados com o uso da expressão é que. |
RESULTADOS: |
Os resultados empíricos parecem evidenciar, para o português falado e escrito na cidade natalense, o uso da expressão é que como uma das manifestações do grau de certeza, positiva ou negativa, do enunciador. |
CONCLUSÃO: |
A expressão acumula, portanto, as funções de marcador de ênfase e marcador epistêmico de asseveração, que se realiza por meio dos tipos: marcador enfático-explicativo, marcador enfático-contrastivo e marcador enfático-interrogativo. |
Instituição de Fomento: CNPQ |
Palavras-chave: Marcador Discursivo, Modalidade, É que. |