62ª Reunião Anual da SBPC
D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional
INFLUÊNCIA DA LIBERAÇÃO DA FÁSCIA ABDOMINAL SOBRE A CIRTOMETRIA DINÂMICA DO TÓRAX E CAPACIDADE VITAL EM INDIVÍDUOS SADIOS
Thiago de Oliveira Assis 1
Thiago André Alves Fidelis 2
Àdila Loudmylla de Lima Araújo 2
Márcio Melo Victor 1
Matheus dos Santos Soares 1
Ana Lúcia de Gusmão Freire 2
1. Depto. de Fisioterapia, Faculdade de CIências Médicas de Campina Grande/FCMCG
2. Depto. de Fisioterapia, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
INTRODUÇÃO:
A fáscia abdominal apresenta-se como uma das estruturas anatômica que promovem resistência sobre a mecânica respiratória do tórax. OBJETIVO: O objetivo da pesquisa é verificar a influência da liberação da fáscia abdominal sobre a cirtometria dinâmica do tórax e capacidade vital em indivíduos sadios.
METODOLOGIA:
Trata-se de um estudo comparativo, com 20 voluntários sadios de ambos os sexos, idade 23 +1,5 anos, altura 164 + 8 cm e peso 56 + 10 kg, divididos em: grupo A (n=10) que realizou manobras de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - FNP diafragmática, e grupo B (n=10) realizou liberação da Fáscia Abdominal, todos tiveram a Capacidade vital Lenta - CVL e cirtometria dinâmica do tórax (perímetros neutro, axilar, xifóide e diafragmático) como parâmetros independentes de avaliação. Para a Liberação da Fáscia foram realizadas pressões suaves e progressivas desde o bordo inferior das costelas inferiores até o umbigo. O deslizamento manual sobre as aponeuroses foi assistido por apoios expiratórios. As duas mãos movimentavam-se sempre no sentido bordos inferiores das últimas costelas na direção do umbigo, sem perder o contacto com o voluntário, em apenas uma manobra de em média 30 a 40 segundos. O presente estudo foi submetido a apreciação e aprovado junto ao Comitê de Ética e Pesquisa da UNCISAL/ ECMAL. Os dados foram tratados pela estatística descritiva seguidos pelo Teste t de Student, admitindo-se erro alfa de 5%, após a verificação de sua normalidade através do teste de Shapiro-Wilk.
RESULTADOS:
A CV grupo B (liberação da fáscia), apresentou diferença estatisticamente significativa p=0,0048 (antes 3.520 ml e após 3.711 ml a realização da conduta). Quando comparados os dados de cirtometria no grupo B, quanto ao perímetro neutro e na inspiração não encontramos diferenças significativas. Na expiração, verificamos uma redução de cerca de 0,75 cm (p=0,0066).
CONCLUSÃO:
Podemos observar nesse estudo que a manobra de fáscia abdominal promoveu uma melhor resposta funcional da mecânica respiratória, refletidas na CV e cirtometria.
Palavras-chave: Terapêutica, Modalidades de fisioterapia, Terapia miofuncional.