62ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 12. Ensino de Ciências |
PORÍFEROS E CNIDÁRIOS: UMA METODOLOGIA ALTERNATIVA NA APRENDIZAGEM DA ZOOLOGIA NO ENSINO MÉDIO |
Taiane Acunha Escobar 1 Maria del Carmen Braccini 2 |
1. Universidade Federal do Pampa - Unipampa - Uruguaiana - RS 2. Profª MSc/ Orientadora - PUCRS - Uruguaiana |
INTRODUÇÃO: |
As escolas públicas têm apresentado dificuldades para implementar metodologias inovadoras, tais como a falta de espaço físico, equipamentos adequados, pessoal de apoio e principalmente a falta de preparo dos professores. As atividades práticas são estratégias didáticas que permitem ao aluno participar e interagir com os colegas e o professor, sentindo-se parte deste contexto. Dessa forma o desafio do docente é facilitar a aprendizagem motivando o aluno pelos temas desenvolvidos, despertando a curiosidade do aluno, ao mesmo tempo ampliando seu conhecimento. Através da ciência conseguimos obter um melhor entendimento do mundo, suas transformações e fenômenos e a utilização da aula prática auxilia na compreensão dos conceitos científicos, uma vez que torna possível o contato direto com material biológico e fenômenos naturais. Ao mesmo tempo incentiva o envolvimento, a participação e o trabalho
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METODOLOGIA: |
Todo o trabalho de coleta de dados foi desenvolvido com alunos do 2º ano do ensino médio de escola pública em Uruguaiana/RS, no laboratório da escola e na sala de vídeo. A amostra foi dirigida a duas turmas, envolvendo a totalidade de alunos presentes na aula. Foram estudados os Filos Poríferos e Celenterados, representando a anatomia e permitindo a caracterização e diferenciação de cada filo. Durante a aula prática no laboratório de biologia trabalhou-se com espécies de esponjas, água viva, medusa e caravela fixados
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RESULTADOS: |
O tema despertou curiosidade e interesse nos alunos, já que, considerando a localização geográfica da cidade, a maioria nunca havia tido contato com exemplares de espécies marinhas, que predominaram entre os animais estudados. Foi apresentado um ambiente regional, realçando as diferenças e oportunizando uma visão próxima do habitat onde os indivíduos em questão estão inseridos, atendendo uma meta permanente da Ciência Natural. Com a motivação dos alunos, apresentou-se o vídeo do arquipélago Fernando de Noronha, destacando a interação das espécies num ambiente natural, preservado e protegido. Analisando os questionários aplicados sobre o tema, os alunos compreenderam a importância das espécies para o meio e a interação com outras, chamando-lhes a atenção as características sésseis a diversidade de espécies de esponjas existentes no arquipélago. O roteiro prático auxiliou no desenvolvimento de habilidades do processo cientifico, abordando a capacidade de observar e compreender as relações entre as partes de estruturas dos organismos. Para Carraher (1986), no modelo cognitivo, a aprendizagem convida à exploração e descoberta e o "aprender a pensar" assume maior importância. O conhecimento edificado através da experimentação é motivador e gratificante, além de ser memorizado mais facilmente e aplicado em novas situações.
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CONCLUSÃO: |
Através das atividades, aliando teoria à prática e aplicando diferentes modalidades de estudo, constatou-se motivação e aprendizagem nos estudantes. O aluno vivenciou atitudes que colaboraram para a formação do pensamento lógico e crítico. O estudo de ciências vai muito além de transmitir informações, o primordial é produzir condições favoráveis para que os alunos construam seus conhecimentos, propiciando a manipulação de conceitos básicos no desenvolver do método científico, entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente e conhecer as relações entre os seres vivos. O professor deve moldar sua metodologia para desenvolver as habilidades na aquisição de conhecimentos científicos e trabalhando atitudes que facilitem a aprendizagem.
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Palavras-chave: recursos didáticos, metodologia, laboratório de ciências. |