O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças menores de 5 anos é complexo, requerendo assim cuidados específicos. Pretende-se aqui olhar para esse processo destacando a enfermagem no acompanhamento à saúde da criança na atenção básica, tendo como perspectiva a atenção integral à saúde que pressupõe, além de uma assistência baseada em aspectos biopsicossociais, a criação de elos entre a população usuária e os serviço. Temos como objetivo compreender a inserção da criança portadora de necessidades especiais na família, apresentando concomitantemente os instrumentos utilizados pela enfermagem na abordagem dos familiares,bem como no tratamento dos pacientes.

Em função do significado desta criança portadora de necessidades especiais, ocorre a necessidade da modificação das ações de enfermagem junto à família, passando a mesma a ser objeto de assistência diferenciada para a equipe de enfermagem. No estudo de caso realizado com a primeira família, nos deparamos com a evolução da criança, respondendo com êxito ao tratamento e assistência precoce, tanto da família quanto da equipe de saúde, constatamos total envolvimento dos familiares com a condição de vida da criança e sua satisfação a cada conquista da mesma, tanto no campo da saúde como no campo social. No segundo estudo de caso, a mãe da criança, devido sua condição de portadora de distúrbio mental, por falta de informação ou de incentivo, não se mobilizou a fim de procurar um tratamento adequado para a criança, como agravante da situação, os profissionais de saúde da área, até o momento, não estabeleceram nenhum tipo de abordagem com a mãe ou a família, com objetivo de informar sobre os benefícios de um acompanhamento profissional na vida da criança, o que resultaria diretamente num avanço positivo quanto a sua patologia crônica SD, e a prevenção de outras patologias que pode acometer qualquer criança na infância.