Na região Norte as doenças infecto-contagiosas adquirem enormes proporções, devido o descaso da saúde pública, a carência no saneamento básico e a falta de informação da população sobre as doenças que mais matam em sua região. Este trabalho levanta uma discussão sobre doenças infecto-contagiosas oportunizadas pelo clima equatorial da cidade de Belém do Pará por intermédio de uma análise que proporcione aos discentes um compreendimento crítico e significativo sobre essas patologias, transmissão e profilaxias adequadas a tais doenças. Também possibilita ao aluno que compartilhe sua experiência de vida.

Consistiu em uma pesquisa bibliográfica feita pelas integrantes da equipe que delimitou as prováveis doenças infecto-contagiantes que mais assolam a cidade de Belém e pesquisa de campo, onde esta última foi desenvolvida com alunos de ensino fundamental e ensino médio a fim de averiguar o grau de conhecimento destes indivíduos diante da questão proposta a eles. Tal pesquisa foi feita através de questionário contendo três perguntas objetivas e três discursivas. Os questionamentos objetivos assumiram um caráter informativo sobre idade, sexo e escolaridade. Nos questionamentos subjetivos as perguntas feitas tiveram caráter específico a respeito do tema, entre elas para conhecer melhor a condição de saneamento e verificar se quaisquer daquelas pessoas já tiveram algum tipo de doença infecto-contagiosa e se pessoas que conhecem já foram acometidas.

Em um primeiro momento aconteceu a constatação das respostas. Diante das respostas objetivas a maioria dos entrevistados é do sexo feminino, com idade entre 12 e 18 anos e estudantes do ensino médio. A estatística utilizada na quantificação das informações foi a utilização de gráficos. Quanto as questões analíticas na primeira questão a maioria dos entrevistados acreditam que doenças infecto-contagiosas são enfermidades transmitidas pelo contato com a pessoa doente, a outra parte, em igual porcentagem, acredita que são transmitidas pelo ar, e ou responderam com outras opiniões diversas. Na segunda pergunta houve uma similaridade na maioria das respostas a respeito da proteção contra essas doenças, entre elas foram citadas evitar contato com o paciente acometido das mesmas ou higiene adequada; uma minoria mencionou o uso de medicamentos ou o tratamento conforme a enfermidade. A última pergunta questionou aos alunos quantas pessoas que conhecem já foram abordadas por algum tipo dessas doenças, a pluralidade respondeu ter conhecimento de várias pessoas acometidas, uma menor parte conhecem um número restrito ou não conhecem, e a minoria respondeu que todas as pessoas que conhecem já tiveram algumas das doenças.