62ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 4. Educação Básica
ENSINO DE GEOMETRIA A PARTIR DO COTIDIANO
Sebastiana Nunes de Oliveira 1
1. Base de Pesquisa, Univ. Federal do Rio Grande do Norte UFRN
INTRODUÇÃO:
INTRODUÇÃO Esse trabalho integra a pesquisa Conhecendo e Construindo a Prática Pedagógica da estudos Base de pesquisa: Currículos Saberes e Praticas Educacional do Programa de Pós-Graduação da UFRN. O referido relata a vivência de uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola situada na cidade de Ceará - Mirim /RN. Nele se discute o ensino-aprendizagem da Geometria (formas e figuras geométricas) a partir do cotidiano das crianças com a finalidade de desenvolver a percepção e o procedimento lógico da comparação entre as figuras geométricas e formas geométricas e as formas dos objetos e produtos que as crianças vêem em seu dia-dia. Pretende-se com esse estudo estimular o docente a buscar novas propostas metodológicas de trabalho que possibilitem a criança o despertar do interesse por novas descobertas e soluções para os desafios que possam surgir em seu processo de aprendizagem.
METODOLOGIA:
MÉTODO O trabalho orienta-se pela abordagem da investigação colaborativa tendo como objeto a reflexão critica das práticas pedagógicas que se efetivam nas instituições escolares. Nesse estudo, utilizou-se como procedimentos metodológicos a observação e manipulação de materiais sensório-perceptivos, como massa para modelagem, cartões com representação das figuras geométricas, embalagens, objetos da sala de aula, entre outros. Iniciamos o processo com questões que permitissem a sondagem do conhecimento prévio das crianças e a partir desses conhecimentos desencadeamos o processo de aprendizagem orientando a observação e a comparação dos alunos.
RESULTADOS:
RESULTADOS E DISCUSSÕES Observou-se que a turma participava de forma a estabelecer relação e comparação com os objetos da sala sendo que o interesse aumentou a partir do momento que foi utilizado o material manipulativo pois aos poucos todos passaram a participar com mais entusiasmo, e a demonstrar internalização de conhecimentos, como por exemplo, associar o nome as figuras geométricas indicadas (quadrado, retângulo, triângulo, circulo) e as formas (cone, cubo, pirâmide) representá-las com massa de modelar e desenhos e reconhecê-las em embalagens e objetos. A partir das análises efetivas, constatou-se que as dificuldades dos educandos podem ser superadas quando se faz uso do lúdico, da criatividade centrando a aprendizagem na própria atividade do aluno.
CONCLUSÃO:
CONCLUSÂO A participação de professores em grupos de estudos e pesquisas que se voltem para a reflexão crítica e colaborativa prática pedagógica que se efetiva no interior da escola vem proporcionando uma maior conscientização no sentido dos professores entenderem que sua função é mediar o processo de aprendizagem dos alunos, considerando os conhecimentos já internalizados nas suas vivências e experiências, dando-lhes vez e voz para externar o que estão aprendendo de forma ativa e participativa. Dessa forma, o ensino-aprendizagem torna-se mais efetivo, apresentado resultados tanto quantitativos, quanto qualitativos. A pretensão é a continuidade do estudo ampliando-o na perspectiva da formação e desenvolvimento de conceitos
Instituição de Fomento: Programa de Pós Graduação em Educação e Base de Pesquisa da UFRN.
Palavras-chave: ensino- aprendizagem , geometria, abordagem colaborativa.