62ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 5. Saúde Coletiva |
CRESCIMENTO DE CRIANÇAS - ESTUDO EM CRECHES DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE/PB. |
Germano de Sousa Paulino 1 Viviane Arruda Martins 1 Virgínia Rossana de Sousa Brito 1 |
1. Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual da Paraíba - UEPB |
INTRODUÇÃO: |
O crescimento é considerado um dos melhores indicadores de saúde da criança, traduzindo assim as condições de vida da criança, no passado e no presente. Fatores extrínsecos (ou ambientais) e intrínsecos (ou orgânicos) podem perturbar a ordenação, a qualidade e quantidade do fenômeno. O objetivo do estudo foi verificar o crescimento de crianças matriculadas em creches municipais utilizando as curvas de crescimento recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (2006), o perfil sócio-demográfico das famílias, o índice de massa corporal e a prevalência de desnutrição, obesidade e sobrepeso no grupo. |
METODOLOGIA: |
Trata-se de um estudo transversal, descritivo e documental envolvendo 276 crianças na idade entre seis meses e cinqüenta e nove meses matriculadas em creches do município de Campina Grande - PB, selecionadas aleatoriamente. O instrumento de coleta foram dois formulários padronizados para coleta dos dados sócio-demográficos consultados nos registros individuais de cada criança na creche e outro para os dados antropométricos (peso e estatura) verificados através de uma balança digital (TANITA), infantômetro (para crianças menores de dois anos) e estadiômetro (crianças menores de dois anos - TERRA AZUL). |
RESULTADOS: |
O nível de escolaridade materna e paterna se apresentou baixo. A ocupação materna mais referida foi a doméstica e a paterna ocupações muito diversificadas. O índice de massa corporal revelou casos de sobrepeso e obesidade tanto para o grupo de crianças do sexo feminino 8,53% (n= 11) e 0,77% (n=1) respectivamente, como masculino 4,08% (n=6) e 0,68% (n=1). Foram identificadas magreza e magreza acentuada para as crianças do sexo feminino 3,1% (n=4) e 0,77% (n=1) respectivamente e para as crianças do sexo masculino 2,04% (n=3) e 0,68% (n=1). O grau de crescimento das crianças do sexo masculino teve uma maioria adequada para a idade 90,48% (n=133), mas estaturas baixas foram encontradas 9,52% (n=14). No grupo do sexo feminino 93,02% (n=120) tinham o crescimento adequado e 6,98% (n=9) abaixo do esperado. |
CONCLUSÃO: |
O crescimento em ambos os sexos mostrou-se satisfatório, mas com casos abaixo das recomendações que merecem ser investigados. A presença de distúrbios nutricionais (magreza acentuada, obesidade) mesmo em percentual pequeno reforça a idéia da vigilância necessária a ser seguida pelos serviços que atendem crianças. |
Instituição de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq |
Palavras-chave: Criança, Crescimento, Nutrição. |