62ª Reunião Anual da SBPC
B. Engenharias - 1. Engenharia - 6. Engenharia de Produção
O MANUSEIO MÍNIMO EM CONJUNTO COM A EMBALAGEM ADEQUADA NA REDUÇÃO DE DANOS MECÂNICOS DE TOMATES "IN NATURA" NA CADEIA PRODUTIVA ESTUDO DE CASO CEAGESP - ENTREPOSTO TERMINAL SÃO PAULO
Peolla Paula Stein 1
Walter Aloisio Santana 1
1. FATEC - Carapicuíba
INTRODUÇÃO:
As frutas e hortaliças se caracterizam pela alta perecibilidade e conseqüentemente apresentam vida pós-colheita muito curta. Esta característica em união ao manuseio inadequado durante a colheita, beneficiamento, transporte e comercialização, causa grandes perdas destes produtos no Brasil. Com isso, são reduzidas a quantidade e a qualidade do produto que chega ao consumidor. No Brasil, estima-se que entre a colheita e a mesa do consumidor ocorrem perdas de até 40% das frutas e hortaliças produzidas. Dentre as causas de perdas pós-colheita de hortaliças e frutas no país, as mais importantes são o manuseio incorreto e excessivo e o uso de embalagens inadequadas com conseqüentes danos mecânicos causados ao produto. O trabalho tem como objetivo geral avaliar a utilização das embalagens e do manuseio mínimo, como parte da cadeia de suprimento na produção de tomates para comercialização "in natura". Neste trabalho é descrito os diferentes tipos de embalagens e a aplicabilidade do manuseio mínimo durante toda a cadeia produtiva do tomate, assim como os aspectos e impactos econômicos, que a má utilização de embalagens e do manuseio excessivo geram.
METODOLOGIA:
A análise do problema da embalagem e manuseio para tomates foi desenvolvida por meio de uma pesquisa descritiva, posteriormente foi apresentado um estudo de caso, o qual foi complementado por meio de uma análise qualitativa-quantitativa. O embasamento teórico utilizado na análise dos procedimentos foi resultado de revisão de literatura realizada principalmente em artigos, revistas, sites especializados na área, legislação específica, normas para embalagens, exigências mercadológicas, parâmetros de qualidade entre outras.
RESULTADOS:
Na observação de campo realizada na CEAGESP - Entreposto Terminal São Paulo é possível observar que a maior parte dos tomates "in natura" é comercializada em caixa "k". Entre os atacadistas, inclusive aqueles com maior volume de comercialização, existe a pratica de reclassificação dos tomates. Essa reclassificação acontece por máquina ou em outros casos manualmente. Outras embalagens são usadas, como a de papelão e plástico, porém em sua grande maioria por exigência de grandes redes de supermercados. O conceito de Manuseio mínimo é pouco difundido entre os elos da cadeia produtiva do tomate.
CONCLUSÃO:
Estima-se atingir com este trabalho uma conscientização da aplicação do manuseio mínimo e as vantagens da utilização das embalagens corretas ao longo de toda a cadeia produtiva garantindo assim, redução de custos e a satisfação dos clientes, evitando as perdas quantitativas e de qualidade que comprometem a comercialização e os lucros decorrentes das frutas e hortaliças.
Instituição de Fomento: FATEC - USP
Palavras-chave: Embalagens, Manuseio Mínimo, Cadeia Produtiva.