62ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 7. Enfermagem |
FAMÍLIA, SAÚDE E SOCIEDADE: DESAFIOS A PRÁTICA INTEGRADORA DO CUIDAR DE SUJEITOS ACOMETIDOS POR DA |
Elizabete da Silva Câmara 1 João Bosco Filho 2 Maria Betânia Maciel da Silva 2 Maria da Silva Santana 1 Raphael Raniere de Oliveira Costa 2 |
1. Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2. Universidade Potiguar |
INTRODUÇÃO: |
O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que tem repercussões diversas. No Brasil, o aumento da expectativa de vida, por conseguinte o crescimento do número de idosos vem despertando nos pesquisadores o interesse por compreender os fenômenos sociais, culturais e biológicos que envolvem esse ciclo de vida. No que tange aos processos de desgastes destacam-se os agravos que alteram as funções cognitivas e motoras, dentre esses, a Doença de Alzheimer (DA), que é um distúrbio cerebral de etiologia desconhecida, caracterizada por uma perda progressiva e irreversível da função intelectual e motora, o que acarreta dependência parcial ou total de cuidados. Com a fragilização do idoso, o familiar torna-se o maior responsável pelo cuidado, representando muitas vezes, a pessoa mais importante na vida de um portador de DA. Será ele, o familiar, o responsável pelo bem-estar e qualidade de vida do idoso, portanto, precisará ter a sensibilidade para identificar e possibilitar o atendimento às necessidades do paciente. Diante do exposto, o estudo tem como objetivos conhecer os sujeitos cuidadores de portadores da DA de um grupo de suporte vivenciado em uma Unidade de Saúde do Município de Natal, assim como as facilidades e dificuldades vivenciadas por eles na prática cotidiana. |
METODOLOGIA: |
Trata-se de uma pesquisa teórico-empírica do tipo exploratória, com abordagem quali-quantitativa, realizada |
RESULTADOS: |
Os cuidadores do grupo são em sua maioria (90%) do sexo feminino com idade mais freqüente entre 51 e 60 anos; 73% são esposas dos portadores de DA e 23% filhas; 80% são casadas; 54% dos participantes apresentam mais de 5 anos como cuidadores, percebendo renda que varia em torno de |
CONCLUSÃO: |
Conhecer o perfil dos cuidadores, assim como identificar as dificuldades e facilidades vivenciadas por eles é um ponto de partida para o planejamento mais participativo das ações do grupo no saber/fazer cotidiano dos cuidadores. As vivências compartilhadas por estes nos encontros semanais consideradas como um momento de troca de experiências, sentimentos e emoções devem ser estimulados, para que o cuidador familiar possa ampliar seu suporte emocional durante o seu processo de cuidar do portador e juntamente com os profissionais que atuam nos serviços básicos de saúde busquem caminhos que possam amenizar as dificuldades no cuidar cotidiano do portador de DA. |
Instituição de Fomento: Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Potiguar |
Palavras-chave: Doença de Alzheimer, Cuidador Familiar, Grupo de Apoio. |