62ª Reunião Anual da SBPC
D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional
QUALIDADE DE VIDA NO GRUPO DE COMBATE AO TABAGISMO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINA GRANDE/PB
Aline Silva Santos Sena 2, 1
Delma Fonsêca Attem 1
Januário Sérvulo de Sousa Júnior 1
Anneliese Sonale Laurindo Sousa 2
Marlem Oliveira Moreira 1
Ylanna Suimey da Silva Bezerra 1
1. Universidade estadual da Paraíba-UEPB
2. União de Ensino Superior de Campina Grande-UNESC
INTRODUÇÃO:
Diante das variadas discussões sobre qualidade de vida, ainda não se sabe ao certo defini-la com exatidão, porém faz-se imprescindível na avaliação da saúde. É fato que a qualidade de vida tem se tornado um tema significativamente importante para a sociedade em geral, na literatura científica, e especialmente no campo da saúde. O Tabagismo considerado como um vício, visto que o indivíduo torna-se dependente do hábito. As substâncias tóxicas que causam a dependência provocam lesões no sistema respiratório. É a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), uma patologia típica de fumantes e que ocasiona várias alterações no sistema respiratório como dispnéia, incapacidade para realização de atividades da vida diária, tosse, acúmulo de secreções, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a qualidade de vida de um grupo de combate ao tabagismo
METODOLOGIA:
O estudo foi composto por uma amostra de 15 tabagistas que participam do Grupo de Combate ao Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde, no município de Campina Grande/PB, sendo nove indivíduos do sexo masculino e seis do sexo feminino. Foi aplicado um questionário auto-aplicativo (Questionário SF-36) de trinta e seis questões que enfatizam domínios como estado geral da saúde, aspectos sociais, aspectos físicos, vitalidade, saúde mental, aspectos emocionais, dor e capacidades funcional. A pesquisa foi desenvolvida no período de outubro de 2008.
RESULTADOS:
Observou-se que a qualidade de vida foi afetada em todos os seus domínios, principalmente no que se refere aos aspectos físicos. Na amostra 53,3% relataram que em uma pequena parte do tempo a sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas atividades sociais, 13,3% relataram que todo o tempo a sua saúde física interferiu no relacionamento social e 33,3% relataram não ter interferido.
CONCLUSÃO:
Conclue-se que o instrumento de avaliação é genérico, capaz de avaliar a qualidade de vida em diferentes doenças e é útil no indivíduo tabagista, pois adicionalmente ele combina propriedades psicométricas, boa responsividade e pode melhor detectar a piora de qualidade de vida do que a sua melhora. Conclui-se, portanto, que os indivíduos tabagistas se auto avaliaram como tendo uma qualidade de vida prejudicada.
Palavras-chave: Qualidade de vida, Tabagismo , DPOC.