62ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 11. Ensino-Aprendizagem
A TEORIA DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET E A APRENDIZAGEM NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Valquenia Morais do Amaral 1
Verônica Gomes da Silva 1
Íris Azevedo da Costa Oliveira 1
Francisca Antônia Tavares Alves 1
Maria do Livramento Gomes 1
Andrezza Maria Batista do Nascimento Tavares 1
1. FIP
INTRODUÇÃO:

A presente pesquisa investiga sobre a teoria da epistemologia genética de Piaget e a aprendizagem na escola de educação infantil. A Epistemologia Genética é a teoria desenvolvida por Jean Piaget,  consiste no desenvolvimento da síntese das teorias então existentes, o apriorismo e o empirismo. Para Piaget, o conhecimento é gerado através de uma interação do sujeito com o seu meio, a partir de estruturas existentes no sujeito. Tem por objetivo analisar as contribuições da teoria Piagetiana no desenvolvimento das aprendizagens da linguagem na educação infantil. A importância do estudo sobre essa temática diz respeito ao fato de que por meio dessa teoria se pode estimular a criança situada no estágio pré-operatório para adquirir habilidades verbal e simbólica necessárias para a iniciação da nomeação de objetos e a construção do raciocínio intuitivo.

METODOLOGIA:
A abordagem da pesquisa é qualitativa. Os instrumentais utilizados na investigação foram: a pesquisa bibliográfica, questionários, observação no trabalho de campo, para coleta de dados. O campo empírico da pesquisa foi uma Escola particular situada na zona oeste de Natal que realiza atendimento pedagógico a crianças na educação infantil. Os sujeitos colaboradores da pesquisa foram as crianças de uma turma de nível três na educação infantil pertencente ao turno vespertino.
RESULTADOS:

As principais referências bibliográficas sobre as temáticas são Piaget, Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Ives de La Taile.  As referências teóricas apontam que o construtivismo é certamente o movimento predominante na brasileira educação em geral e, em particular, na pesquisa em ensino de ciências nas últimas décadas. A imagem de que o conhecimento é ativamente construído pelo aprendiz e não apenas transmitido pelo professor e passivamente apreendido é hoje um lugar comum não apenas entre pesquisadores, mas também no discurso dos professores de todas as áreas. Embora seja difícil avaliar a extensão das mudanças é notória a influência desse movimento nas concepções e práticas docentes, inclusive da escola pesquisada.  

CONCLUSÃO:

Na escola pesquisada percebemos que é feito o uso da abordagem psicopedagógica construtivista de Piaget. Nas experiências escolares verificou-se o uso de estratégias internas para a construção do conhecimento. As práticas conduziram os alunos a oportunidade de desenvolver suas habilidades cognitivas, estimular o potencial criativo do conteúdo definido, buscar informações em vários contextos, testar estratégias e descobrir de forma imprevista. Nos exercícios observadas percebeu-se que o quesito mais importante para a construção de um "ambiente construtivista" está na postura do professor. É mister a consciência sobre a importância da relação "educador-educando". Os processos de aprendizagem passam necessariamente por uma interação muito forte entre o sujeito da aprendizagem e o objeto, inclusive considerando o erro. Assim, desvelamos que a partir da interação dialógica e afetiva é que se "construíram" novos estágios de conhecimento nas crianças observadas, notadamente com relação às aprendizagens lingüísticas.

Instituição de Fomento: IESP
Palavras-chave: EPISTEMOLOGIA GENÉTICA, DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO, EDUCAÇÃO INFANTIL.