62ª Reunião Anual da SBPC |
D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 4. Saúde Pública |
AUTOMEDICAÇÃO INFANTIL: MOTIVOS DAS MEDICAÇÕES SEM PRESCRIÇÃO EM CRIANÇAS. |
Maria de Fátima Lucena dos Santos 1 Danielle Rezende Ferreira 1 Túlio César Vieira de Araújo 1 Soraya Maria de Medeiros 1 |
1. Depto. de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN |
INTRODUÇÃO: |
A automedicação é uma prática comum. Ela é definida como uma forma comum de auto-atenção à saúde através do consumo de um produto com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças percebidas, ou mesmo de promover a saúde, independente da prescrição profissional (LOYOLA et al. 2002). No Brasil, onde a maioria da população possui escassa instrução e informação com relação a medicamentos e seu uso correto, a prática da automedicação torna-se arriscada. Muitas mães, assim como ocorre com a população em geral, recorrem à prática de medicar por conta própria suas crianças quando estas apresentam algum sintoma decorrente ou não de alguma patologia. Mas é um fenômeno potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum medicamento é inócuo ao organismo. Esta pesquisa tem como objetivos: analisar os motivos que levaram as mães a administrarem medicações sem prescrição profissional a seus filhos; discutir as possibilidades /limites da contribuição da enfermagem na vigilância em saúde em sua prática cotidiana. A automedicação na população infantil reforça a necessidade de um melhor esclarecimento às mães sobre os riscos da automedicação. Remete também à uma discussão mais ampla quanto à contribuição da enfermagem nas práticas de vigilância em saúde. |
METODOLOGIA: |
Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa e quantitativa. O cenário da pesquisa foi a Unidade de Saúde da Família do município de Passagem, localizado na região Agreste do estado do Rio Grande do Norte/RN, com população existente de 2.629 habitantes. Onde Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos do total de 60 cadastradas no Programa de Crescimento e Desenvolvimento (CD) quando estas compareceram a Unidade no período de pesquisa de campo (setembro á dezembro de 2007), que aceitaram participar livremente da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. O roteiro de entrevista constou de uma caracterização das entrevistadas, através do preenchimento de um formulário no qual foi coletada idade, nível de escolaridade e profissão da mãe, idade e sexo da criança, renda familiar média, estado civil e prática religiosa. O mesmo continha também questões abertas a partir de perguntas geradoras, enfocando o uso, motivos e conhecimentos da mãe sobre a medicação utilizada sem orientação profissional. A análise das informações foi realizada por sistematização das falas, através das convergências e divergências das respostas e a definição de categorias que emergiram do processo de investigação. |
RESULTADOS: |
Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa e quantitativa. O cenário da pesquisa foi a Unidade de Saúde da Família do município de Passagem, localizado na região Agreste do estado do Rio Grande do Norte/RN, com população existente de 2.629 habitantes. Onde Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos do total de 60 cadastradas no Programa de Crescimento e Desenvolvimento (CD) quando estas compareceram a Unidade no período de pesquisa de campo (setembro á dezembro de 2007), que aceitaram participar livremente da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. O roteiro de entrevista constou de uma caracterização das entrevistadas, através do preenchimento de um formulário no qual foi coletada idade, nível de escolaridade e profissão da mãe, idade e sexo da criança, renda familiar média, estado civil e prática religiosa. O mesmo continha também questões abertas a partir de perguntas geradoras, enfocando o uso, motivos e conhecimentos da mãe sobre a medicação utilizada sem orientação profissional. A análise das informações foi realizada por sistematização das falas, através das convergências e divergências das respostas e a definição de categorias que emergiram do processo de investigação. |
CONCLUSÃO: |
Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa e quantitativa. O cenário da pesquisa foi a Unidade de Saúde da Família do município de Passagem, localizado na região Agreste do estado do Rio Grande do Norte/RN, com população existente de 2.629 habitantes. Onde Foram entrevistadas 20 mães de crianças menores de 10 anos do total de 60 cadastradas no Programa de Crescimento e Desenvolvimento (CD) quando estas compareceram a Unidade no período de pesquisa de campo (setembro á dezembro de 2007), que aceitaram participar livremente da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. O roteiro de entrevista constou de uma caracterização das entrevistadas, através do preenchimento de um formulário no qual foi coletada idade, nível de escolaridade e profissão da mãe, idade e sexo da criança, renda familiar média, estado civil e prática religiosa. O mesmo continha também questões abertas a partir de perguntas geradoras, enfocando o uso, motivos e conhecimentos da mãe sobre a medicação utilizada sem orientação profissional. A análise das informações foi realizada por sistematização das falas, através das convergências e divergências das respostas e a definição de categorias que emergiram do processo de investigação. |
Palavras-chave: Automedicação, Medicamentos, Criança. |