Uma parceria entre o curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia, campus de Ji-Paraná, por intermédio do PROJETO INCLUSÃO DIGITAL E IDENTIDADE CULTURAL NA AMAZÔNIA com algumas instituições de ensino e empresas publicas e privadas, foi realizado nos mês de outubro do ano anterior um curso de montagem e manutenção de computadores na aldeia indígena I`Târap, onde foram atendidos 20 indígenas das etnias arara (aldeia I`Târap) e gavião (aldeia Ikólóehj). Onde se teve por objetivo, os conhecimentos técnicos adquiridos, o aumento da auto-estima e a abertura de novas perspectivas profissionais para esses jovens e contribuir para a redução da desigualdade.

Como parceiros da MALOCA DIGITAL, cada uma das instituições foi responsável por um aspecto do projeto, de acordo com a sua experiência e competência. A Policia Militar Ambiental deu o transporte para os professores e alunos bolsistas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) para irem até as respectivas etnias para agendarem o curso de montagem e manutenção para os jovens e demais atividades que aconteceriam no mesmo período promovido pelo projeto. A Escola SENAI Ji-Paraná, montou o laboratório de informática para o respectivo curso já que os computadores dos tele centros estavam lacrados e somente pessoas credenciadas pelo Ministério da Telecomunicações poderiam abri-los, também fornecendo um instrutor de alta qualificação para ministrar o respectivo curso. O INCRA cedeu uma caminhonete para levarem os professores e alunos bolsistas para a aldeia e a deixou a disposição, o combustível para a mesma foi fornecido pela SEDUC-RO. A FUNAI forneceu toda a estrutura física das salas e alojamento para os professores e alunos do qual estavam envolvidos nos cursos; A ELETRONORTE cedeu um micro ônibus para levar autoridades para a certificação dos alunos do curso em questão. A ULBRAJP/RO nos cedeu um aluno/monitor para auxiliar no professor do SENAI.

O contexto social está em constante transformação e as comunidades indígenas começam a se adequar às tecnologias, assim algumas etnias começaram a participar da chamada Sociedade da Informação, porém em geral têm tido um papel passivo, sendo receptores de medidas governamentais ou privadas, o que poderia influir na demora na expansão de programas de inclusão digital para eles. Mas com parcerias, pesquisadores estão conseguindo levar a essas comunidades um pouco do mundo tecnológico para dentro das aldeias.