62ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 3. Recursos Florestais e Engenharia Florestal - 1. Silvicultura |
EMBEBIÇÃO E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Piptadenia moniliformis Benth. |
Andréa de Vasconcelos Freitas Botelho 1 David Fagner de Souza e Lira 1 Emanuel Araújo Silva 1 Lamartine Soares Bezerra de Oliveira 1 Marco Antonio Amaral Passos 1 |
1. Universidade Federal Rural de Pernambuco |
INTRODUÇÃO: |
Dentre os fatores que exerce influência sobre os processo de germinação, a água, é sem dúvida um dos mais importantes, pois da absorção de água, resulta a reidratação dos tecidos e com a conseqüente intensificação da respiração e de todas as outras atividades metabólicas que culminam na emergência. Além disso, a absorção de água desempenha outros papéis que contribuem para o sucesso da germinação, como o aumento de volume da semente, ou seja, entrada de água na semente que provocando o rompimento da casca, o que facilita a emergência do eixo hipocótilo-radicular do interior da semente. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou avaliar diferentes tempos de embebição na germinação de sementes de Piptadenia moniliformis Benth. |
METODOLOGIA: |
O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Recife - PE, de Maio a Junho de 2009. As sementes foram divididas em: sementes escarificadas do lado oposto ao hilo e sementes intactas, sendo posteriormente colocadas para embeber em água destilada nos seguintes tempos: 0, 6, 12, 24 e 36 horas, quatro repetições de 25 sementes cada. Para cada repetição foi determinada o peso inicial e após embebição em água foi determinado o peso final, sendo verificado o nível de absorção de água. Na germinação os parâmetros observados foram: Percentual de germinação - leituras diárias até os 14 dias após o semeio; Índice de velocidade de germinação (IVG); Comprimento de plântulas - no vigésimo primeiro dia após o semeio, foram medidas os comprimentos de todas as plântulas normais. O delineamento experimental utilizado para cada espécie foi o inteiramente ao acaso, em esquema fatorial de 2 x 5, dois tipos de sementes e cinco tempos de embebição em água. Para análise estatística utilizou Softwares Sisvar 5.1©, em que as comparações das medias foi realizada pelo teste de Tukey em nível de 5% de significância. |
RESULTADOS: |
Pelos resultados obtidos verifica-se que a maior germinação, ao final do experimento, foi obtida pelo tratamento (24 horas de embebição), não diferindo significativamente, no entanto, do resultado obtido em embebição demais tratamentos. O tratamento que apresentou menor porcentagem média de germinação foi o de 6 h (19%). O período de embebição não influenciou nos valores médios de Indice de Velocidade de Germinação (IVG) em nenhuma das sementes, intactas e escarificadas. Para o índice de velocidade de germinação, a testemunha também apresentou o melhor índice, não diferindo significativamente do tratamento de 8 h como havia ocorrido na germinação e apresentando-se novamente com o menor IVG (2,79) no tempo de 36 horasQuando comparado o efeito da escarificação, verifica-se que em todos os períodos as sementes escarificadas apresentam o maior percentual de germinação. Observou-se que o comprimento de plântulas de Quipembe nas interações analisadas não foi observado diferença a nível de 5 % de probabilidade pelo teste de Tukey. |
CONCLUSÃO: |
Concluindo pode-se afirmar que a germinação é significativamente afetada pelo tempo de embebição, sendo os valores mais elevados nos tempos de 24h. |
Palavras-chave: Embebição, Germinação, Caatinga. |