62ª Reunião Anual da SBPC |
C. Ciências Biológicas - 10. Microbiologia - 2. Microbiologia Aplicada |
ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DO ÓLEO ESSENCIAL EXTRAÍDO DAS FOLHAS DO ALECRIM (Rosmarinus officinalis L.) FRENTE A DIFERENTES ESPÉCIES DE VIBRIO sp. ISOLADOS DE PEIXES DO ESTUÁRIO DO RIO BACANGA - SÃO LUÍS/MA. |
Cristiane Costa Amorim 1 Andre Gustavo Lima de Almeida Martins 1 Thaynara Regina Barbosa Vieira 1 Francisca das Chagas Costa Oliveira 2 Rayone Wesly Santos de Oliveira 2 Adenilde Ribeiro Nascimento 3 |
1. Departamento Tecnológico de Química, Universidade Federal do Maranhão - UFMA. 2. Depto. de Química, Universidade Federal do Maranhão - UFMA 3. Profa. Dra./Orientadora- Depto. Tecnológico de Química - UFMA |
INTRODUÇÃO: |
As espécies do gênero Vibrio são autóctones de ambientes marinhos e estuarinos, sendo apontadas como um dos grandes problemas para a Saúde Pública (LIMA, 1997). Uma solução para este problema pode esta nas plantas medicinais, que nos últimos anos estão emergindo na medicina convencional como uma alternativa para o combate a resistência microbiana aos antibióticos comerciais. Neste cenário, destaca-se o óleo essencial do alecrim (Rosmarinus officinalis L.), devido a sua eficiência no tratamento de doenças infecciosas, sendo freqüentemente utilizado de forma empírica pela medicina popular (SOLIMAN et al., 2001). Estudos tem demonstrado a atividade antioxidante e antibacteriana do óleo essencial do alecrim (MOREIRA et al., 2005). Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana do óleo essencial extraído das folhas do alecrim, pelo método de difuso em disco segundo Kirby-Bauer (1996) frente a diferentes espécies de V.parahaemolyticus, V. alginoluticus, V. damsela, V. fluvialis, V. mimicus, V. cincinnatienses. |
METODOLOGIA: |
Foram utilizadas seis culturas bacterianas de Víbrio sp., isoladas de peixes do estuário do Rio Bacanga -São Luís/MA e identificadas como V.parahaemolyticus, V. alginoluticus, V. damsela, V. fluvialis., V. mimicus, V. cincinnatienses que foram fornecidas pelo laboratório de Microbiológica de Água e Alimentos (PCQA/UFMA). O óleo essencial do alecrim foi obtido por arraste a vapor em um extrator de Clevenger a partir das folhas trituradas.Logo, após obteve-se 0,45 ml de óleo.Utilizou-se o método de difusão de discos, que consiste em inocular as cepas no caldo Brain Heart Infusion - BHI e incubar a 35ºC por 24 horas, no caso particular das cepas de Vibrio sp. a solução do caldo BHI foi acrescido com 1% de cloreto de sódio (NaCl). Decorrido o período de incubação retirou-se uma alíquota de 0,1mL de cada cultura, semeando-a sobre a superfície das placas de Ágar Müeller-Hinton com auxílio de swab estéril. Após a inoculação, os discos foram impregnados com 75 µL do óleo essencial e aderidos à superfície do Ágar com o auxilio de uma pinça previamente flambada. Os discos foram pressionados levemente contra a superfície do meio. As placas foram incubadas a 35ºC por 24 horas e em seguida foram realizadas as leituras. |
RESULTADOS: |
Após o teste da susceptibilidade do óleo essencial de alecrim frente às espécies de Víbrio sp. os resultados evidenciaram que cerca de 80,0% das espécies testadas com halos variando entre 8mm e 11mm foram sensíveis à ação deste óleo. Apenas o Víbrio parahaemolyticus demonstrou resistência a ação do óleo de acordo com a classificação proposta por MOREIRA et al (2005), os quais classificaram a sensibilidade dos microrganismos frente à ação de óleos essenciais de acordo com o tamanho do diâmetro do halo de inibição formado, sendo considerados resistentes halos de inibição com diâmetro menor que 8mm e sensível, diâmetros de 9- |
CONCLUSÃO: |
Os resultados apresentaram a capacidade de inibição do óleo essencial do alecrim sobre as bactérias de Vibrio sp. os quais demonstraram a importância da Rosmarinus officinalis L como alternativa natural para a prática terapêutica. |
Instituição de Fomento: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica- PIBIC/UFMA |
Palavras-chave: Rosmarinus officinalis L., óleo essencial, atividade antibacteriana. |