62ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 18. Educação
LEITURA NA ESCOLA: PRAZER, DIVERSÃO E CONHECIMENTO
Maria Alzeneide Fernandes 1
Rejane Antônia Bezerra Félix 1
1. 1. Secretaria Municipal de Educação - Guamaré/RN
INTRODUÇÃO:

No decorrer do nosso exercício docente nas séries do Ensino Fundamental II na Escola Municipal Benvinda Nunes Teixeira, sede do município de Guamaré-RN, percebemos que os alunos mostravam resistência à leitura lúdica. Considerando essa realidade, propusemos um projeto de leitura onde o lúdico foi trabalhado de forma que envolveu o alunado no mundo da literatura infanto-juvenil. O nosso objetivo principal foi promover o contato do público alvo com texto lúdico para que este público percebesse o potencial transformador da leitura. A inclusão do aluno leitor no processo da leitura foi visto como uma função social que deve ser praticada constantemente na escola. Observamos que de forma divertida o conhecimento atrelado a prática literária surgiu e paulatinamente os leitores perceberam que são autônomos em suas escolhas e o hábito de ler estar associado ao conhecimento e ao lazer.

METODOLOGIA:

Para alcançar nossos objetivos, iniciamos realizando testes de sondagem para um melhor diagnóstico do fator que gerava o desinteresse dos educandos pela leitura. Promovemos várias rodas de leitura com obras e temas variados que serviu de preliminar aos nossos propósitos. A proposta de cada aluno fichar três livros por bimestre foi bem aceita pela clientela. As atividades de fichamento foram aprofundadas com círculos de discussões. Revitalizamos os espaços destinados as atividades de leitura na biblioteca da escola e nesta promovemos encontros literários que tiveram como temas: fábulas, cordéis e contos.

RESULTADOS:

Constatou-se que houve resultados significativos. Gradativamente, os educandos foram permitindo a sedução pela prática literária. Percebemos que as histórias com temáticas adolescentes geravam discussões agudas nas rodas de leituras e eram recordes de fichamento. A expressão oral dos alunos passou a ter clareza, o vocabulário foi enriquecendo e passou a ser bem empregado no contexto. Por último, os resultados das avaliações bimestrais: na maioria das disciplinas houve avanços relevantes tanto quantitativos como qualitativos.

CONCLUSÃO:

Concluímos que o projeto contribuiu para inclusão dos adolescentes na apropriação da leitura. Formar leitores no âmbito escolar é função social imperativa no processo de inclusão. Os docentes mostraram-se atuantes na apropriação da literatura; perceberam o valor da leitura para a vida. As aulas práticas de leitura tornaram-se interessantes e passaram a exercer fascínio sob o alunado. O livro passou a ser visto e usado como instrumento precioso. A nossa meta: a promoção da leitura para inclusão no âmbito escolar foi alcançada com sucesso.

Palavras-chave: Literatura, leitura, inclusão.