62ª Reunião Anual da SBPC

D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 3. Saúde de Populações Especiais

COMPOSIÇÃO CORPORAL EM ATLETAS PARAOLÍMPICOS DE NATAÇÃO

Fabiana Tenorio Gomes Da Silva 1 Thiago Renee Felipe 1 Ana Elilia Trigueiro B. Cavalcanti 1 Nailton José Brandão de Albuquerque Filho 1 Roberto Luiz Menezes Cabral Fagundes 1 Edson Fonseca Pinto 1

1. Universidade Potiguar - UnP

INTRODUÇÃO:

O esporte paraolímpico vem crescendo atualmente em termos quantitativos, o crescimento do número de participantes nas paraolimpíadas é bem expressivo com um aumento de 3610 paratletas no período de 1964 até 2005. O envolvimento de portadores de deficiência físicos em atividades esportivas é importante por inúmeros aspectos, dentre eles a saúde, socialização, a auto-estima, o auto controle e a auto confiança são importantíssimo. No entanto estudos da composição corporal estão sendo estreitamente relacionados a alterações metabólicas de caráter degenerativas como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica nesses indivíduos. Onde é de fundamental importância estudar o impacto de vários protocolos de composição corporal na fidedignidade dos parâmetros relacionados a percentual de gordura e de saúde para essa população. O objetivo deste trabalho, foi identificar a composição corporal dos atletas paraolímpicos de natação da cidade do natal.

METODOLOGIA:

foram coletados os dados referentes à composição corporal, utilizando-se assim de dez dobras cutâneas, tendo como metodologia a forma descritiva intencional, após a coleta de dados os mesmos foram submetidos à doze protocolos de avaliação da composição corporal mais a bioimpedância para identificação do percentual de gordura

RESULTADOS:

Os valores médios e desvio padrão das dobras cutâneas, subescapular (12,7±3,3), tríceps (8,8±3,0), bíceps (6,4±2,7), peitoral (8,6±4,6), axilar (6,9±2,0), abdominal (13,1±6,4), supra-espinhal (6,8±3,3), supra-ilíaca (8,4±3,7), coxa medial (11,7±3,7) e perna (10,4±3,6).

CONCLUSÃO:

diante dos resultados, métodos duplamente indiretos não apresentam uma segurança na sua aplicabilidade por demonstrarem diferenças significativas entre os testes, os mesmos não apresentaram uma linearidade em seus resultados hora subestimando, hora superestimando. Concluímos que nenhum dos protocolos duplamente indireto pode ser utilizado para determinar a composição corporal de atletas paraolímpicos de natação, pois os mesmos apresentaram um padrão muito alto de heterogeneidade, provavelmente por estes indivíduos apresentarem perfis de deficiências físicas diferentes.

Instituição de Fomento: UnP

Palavras-chave: composição corporal, natacao, paraolimpicos .