O trabalho foi realizado nas datas da disciplina de nome referenciado anteriormente, e ao longo dos dois períodos letivos anteriores à data de conclusão desta redação e continua sendo realizado no período atual. Apenas um docente em sala, e todos os estudantes sentados com acesso individual ao papel e ao instrumento para escrita com finalidade de anotações e registro de enfoques dirigidos durante a projeção. Foram utilizadas imagens digitais ampliadas sobre quadro branco para que fosse possível a assinalação - por marcadores coloridos - das partes mais importantes na análise visual com fins de decodificação dirigida. Um computador e um "datashow" (projetor de dados digitais) foram imprescindíveis para ampliação das fotografias; troca e permanência das imagens à visão de todos. Pela seqüência das imagens foram observadas as formas das placas e alusões diretas aos ambientes construídos que foram abordados com finalidade de caracterização, isto é, tendo ou não placas de sinalização incluídas no enquadramento. Isto porque as cores de paredes, os espaços, as pilastras, as vigas e o interior dos corredores e/ou acessos do prédio - tal como ele é arquitetonicamente por dentro - estão incluídos como dados visuais tornados objetos de análise pelos estudantes de design.

Uma maneira de ensinar prospecção de dados para projeto foi proposta. Estudantes incentivados por um modo diferente de criar e desenvolver projetos gráficos. Modo alternativo para concepção de projetos na área de sinalização de interiores, que saiu parcialmente do puro ensino clássico e rumou para a prospecção visual que pode ser feita a partir de fotografias de interiores sinalizados, quando não é possível a pesquisa de campo. A pronta análise das características vistas, observadas e guardadas, (que foram sendo decodificadas visualmente durante as apresentações das fotografias digitais por projeção) motivaram os estudantes a permanecerem atentos e a maioria também alcançou uma percepção global satisfatória dos ambientes internos abordados. Aos finais das seqüências muitas vezes uma participação insólita com um comentário audível a todos, motivava novas participações todas concernentes às imagens e algumas vezes fomentadoras de retorno à alguma imagem em específico para uma re-análise. Os estudantes continuaram com interesse a cada nova fotografia ampliada que aparecia iluminando a sala semi-escurecida; bem como, procuraram quantificar e qualificar cada visualização verbalmente ao apontar, ao identificar, partes do sistema de orientação que estava na seqüência apresentada.