62ª Reunião Anual da SBPC |
C. Ciências Biológicas - 4. Botânica - 3. Fisiologia Vegetal |
CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA E GERMINAÇÃO DAS SEMENTES DE Spondias tuberosa Arruda (UMBU) |
Kátia Dias Carvalho 1 Débora Leonardo dos Santos 2 |
1. Depto. de Fitotecnia e Zootecnia- Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 2. Depto. de Ciências Naturais-Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia |
INTRODUÇÃO: |
Uma das principais características do semi-árido nordestino é a escassez de recursos naturais assim como a água. No entanto algumas plantas conseguem sobreviver e produzir em diversas áreas dessa região, entre estas se encontra o umbuzeiro, Spondias tuberosa Arruda, frutífera nativa de grande importância socioeconômico e ambiental. Essa xerófila pertence à família Anacardiaceae e seus frutos são fontes de alimentação para os habitantes e animais da caatinga, sendo que durante a florada as flores alimentam abelhas e vespas. No entanto, segundo Cavalcanti (2006), a ocorrência de plântulas é pouco registrada o que põe em risco a sobrevivência desta planta e a sua contribuição para a região. A germinação da espécie é lenta e desuniforme, devido à dormência de suas sementes, dificultando assim, seu plantio e manejo. Estudos sobre germinação e biometria podem contribuir para a conservação e fornecer subsídios para o uso sustentável da espécie. O objetivo deste trabalho foi estudar características biométricas e o efeito do corte em bisel e da soda na germinação das sementes de umbu visando subsidiar futuros trabalhos relacionados à espécie assim como obter o melhor o método de uniformizar a germinação do umbu. |
METODOLOGIA: |
O trabalho foi realizado no Laboratório de Biodiversidade do Semi-árido, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. O lote utilizado foi proveniente de frutos maduros coletados manual e aleatoriamente no chão ou na parte aérea de varias matrizes. Os frutos foram fermentados para a retirada da polpa. As sementes foram secas ao sol e armazenadas em vasilhas plásticas na geladeira. A biometria foi obtida medindo o comprimento, largura e a espessura de cem sementes com auxílio de um paquímetro digital, sendo o comprimento medido do ápice até a base, e a largura e espessura medidas na linha mediana da semente. O peso de mil sementes e numero de sementes por quilo foi obtido através de oito amostras contendo cem sementes. O grau de umidade foi determinado utilizando quatro amostras de cem sementes, pelo método de estufa a 105ºC por 24 horas. Os ensaios de germinação foram conduzidos com quatro repetições contendo vinte sementes, colocadas para germinar em caixas tipo Gerbox, utilizando como substrato vermiculita, devidamente esterilizados, os tratamentos foram, testemunha, corte em bisel e soda cáustica por uma hora. Os experimentos foram mantidos a 25ºC e fotoperíodo de 12/12. Os resultados foram expressos em porcentagem, velocidade e freqüência de germinação. |
RESULTADOS: |
O lote de sementes utilizado nos experimentos apresentou tamanhos médios para comprimento, largura e espessura, de 2.34, 1.75, 1.44 respectivamente. O comprimento variou de |
CONCLUSÃO: |
Os dados biométricos do lote de sementes mostraram valores médios de comprimento de 2.34, 1.75 de largura e 1.44cm de espessura. O peso de mil sementes foi de |
Instituição de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB |
Palavras-chave: Spondias tuberosa , Germinação, Biometria. |