62ª Reunião Anual da SBPC |
H. Artes, Letras e Lingüística - 3. Literatura - 1. Literatura Brasileira |
O Processo de Remitologização na Literatura do Século XX |
Aline Suelen Santos 1 Ana Maria Leal Cardoso 1, 2 |
1. Universidade Federal de Sergipe 2. Orientadora - DLE/UFS |
INTRODUÇÃO: |
O presente trabalho apresenta uma leitura da remitologização da serpente na literatura do século XX, em que se priorizam as obras A sombra do patriarca (1950) e A correnteza (1979), da escritora sergipana Alina Paim, ainda desconhecida pela crítica. O relato ficcional de A sombra do patriarca, de cunho social, reflete o contexto sócio-histórico do nordeste brasileiro da década de trinta (30), em que se testemunha o "boom" do açúcar e, portanto, a supremacia do senhor de engenho. |
METODOLOGIA: |
Esta foi uma pesquisa qualitativa e eminentemente bibliográfica, em que foram consultados textos teóricos e ficcionais. Outros recursos, a saber pesquisa em internet, também foram utilizados como fontes para o desenvolvimento do trabalho proposto. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram artigos acadêmicos que fazem referência ao tema abordado nesta pesquisa, textos teóricos que falam a respeito do gênero e o objeto em questão e textos ficcionais publicados pela autora. Primeiramente foi feito o levantamento da produção crítica da autora |
RESULTADOS: |
Este estudo se firmou "revelando" como o mito investigado perpassa as narrativas de produção feminina, interpretando a linguagem metafórica e as imagens arquetípicas que transmitem conhecimento ao homem contemporâneo. |
CONCLUSÃO: |
Ao final da pesquisa, mostrou-se que as obras analisadas de Alina Paim trazem a marca da remitologização característica da contemporaneidade, considerando-se que as personagens femininas representam diferentes faces da deusa primitiva cujo processo de mudança equivale, nos romances elencado, à troca de pele da serpente, uma metáfora da luta do feminino em processo de individuação. |
Instituição de Fomento: COPES / POSGRAP - UFS |
Palavras-chave: MITO, ARQUÉTIPO, SERPENTE. |