62ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 3. Física - 2. Ensino de Física
Uso do Trilho de ar de PVC para o estudo de Colisões
Luiz Felipe da Silva Barbosa 3
José Carlos Xavier da Silva 1
Carlos Eduardo Leal 2
Anderson Alves 3
Marcelo Bomfim Correa 3
Natalia dos Santos Dias 3
1. Prof./Orientador-Departamento de Eletrônica Quântica- Instituto de Física -UERJ
2. Prof. Dr.-Instituto de Engenharia -UERJ
3. Instituto de Física, Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ
INTRODUÇÃO:

As experiências de colisão (choque mecânico) são geralmente difíceis de executar, pois requer que os móveis envolvidos na colisão estejam se movendo sem atrito. Para tal usamos o trilho de ar confeccionado com PVC (XAVIER 2009) que diminui o atrito de escorregamento entre os corpos que iram colidir (carrinhos), os móveis de colisão foram construídos com tubos de PVC para esgoto.

METODOLOGIA:

Usamos dois carrinhos confeccionados com tubo PVC de 40 mm colocando um em repouso e outro em movimento uniforme através de um impulso inicial dado por um pequeno corpo preso em uma das extremidades de uma linha, tendo a outra extremidade fixa no carrinho passando por uma roldana. Para sabermos a velocidade no instante da colisão, marcamos o trilho com uma escala decimal em centímetros num percurso de aproximadamente 50 cm e com o uso de um cronômetro obtivemos o tempo para descrever este percurso conhecido antes do choque.

            Neste experimento elegemos o choque mecânico inelástico como proposta de estudo, pois após a colisão, torna-se mais fácil medir a velocidade dos dois corpos (carrinhos) juntos, do que separados. Para fazer com que os carrinhos permanecessem unidos após colidirem fixamos entre eles um sistema de velcro

RESULTADOS:

As previsões teóricas para velocidades dos carrinhos unidos após a colisão quando comparadas com as velocidades determinadas experimentalmente foram de aproximadamente 10% o que é aceitável para este tipo de experimento.

CONCLUSÃO:

O experimento de baixo custo e de fácil confecção se mostra válido, pois os erros experimentais foram baixos, o que possibilita o uso do mesmo para o estudo experimental das colisões mecânicas em escolas de Ensino Médio que não possuem laboratório de Física.

Instituição de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-FAPERJ
Palavras-chave: Trilho de ar, PVC, Colisões .