63ª Reunião Anual da SBPC |
B. Engenharias - 1. Engenharia - 6. Engenharia de Produção |
COMO ACONTECE O TRANSPORTE DE TOMATES “IN NATURA”? – ENTREPOSTO TERMINAL SÃO PAULO - CEAGESP :UM ESTUDO DE CASO |
Peolla Paula Stein 1 Adriana de Andrade Fernandes 1 Dewar Taylor Carnero Chavez 1 Walter Aloisio Santana 1 |
1. Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba - FATEC |
INTRODUÇÃO: |
Os tomates transportados a longas distâncias estão, freqüentemente, sujeitos a condições que podem gerar o desenvolvimento de danos mecânicos (por impacto, compressão, cortes e abrasões). Os produtos hortifrutícolas são perecíveis por excelência, não suportando condições atmosféricas normais e/ou variações de temperatura, de umidade, de luz direta incidente, etc. Assim os meios de conservação da carga são essenciais quando se deseja transportar produtos que mantenham a sua qualidade sem altos níveis de perdas. Fatores como a velocidade do caminhão transportador, altura dos obstáculos na pista e a distância da embalagem até o centro de gravidade do caminhão, determinam a magnitude dos ferimentos gerados. |
METODOLOGIA: |
Durante os meses de 08/2010 e 09/2010 foram realizadas visitas em empresas que comercializam tomates “in natura”. Foi passado um questionário com nove perguntas fechadas a respeito de temas que são relevantes a este estudo de caso, focando muitas destas na forma como é realizado o transporte. O embasamento teórico utilizado na análise dos procedimentos foi resultado de revisão de literatura realizada principalmente em artigos, revistas, sites especializados na área, parâmetros de qualidade entre outras. |
RESULTADOS: |
Os resultados mostraram que 75% do transporte é realizado em caminhões abertos sem isolamento térmico ou qualquer forma de refrigeração. O transporte por caminhão baú representa 20% do total e é observado em empresas que utilizam a embalagem de papelão. O transporte com algum tipo de isolamento térmico representa em 5% do total. Nenhuma das empresas conta com transporte frigorificado. |
CONCLUSÃO: |
Sabe-se que diversos setores do agronegócio nacional enfrentam problema em decorrência da ausência da cadeia do frio e milhares de toneladas de produtos frescos se perdem no caminho da plantação até a chegada às gôndolas de supermercados e feiras. Boa parte da movimentação desse tipo de carga é realizada pelos próprios produtores que não necessariamente dispõem de tecnologias mais sofisticadas em seu meio de transporte ou carga de retorno, a qual seria um incentivo financeiro para investimentos no veículo. |
Palavras-chave: Cadeia Produtiva, Transportes, Tomates. |