63ª Reunião Anual da SBPC |
A. Ciências Exatas e da Terra - 5. Matemática - 6. Matemática |
PIBID-IFPI INOVANDO O PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA EM ALGUMAS ESCOLAS PUBLICAS DE TERESINA PI |
Thais Raynna Lopes dos Santos 1 |
1. IFPI - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia |
INTRODUÇÃO: |
O programa Institucional de bolsas de Iniciação a docência - PIBID foi lançado pelo Ministério da Educação - MEC, por intermédio da Diretoria de Educação Básica Presencial – DEB e a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Inicialmente estar sendo aplicado em três escolas da rede publica de ensino, sendo elas Liceu Piauiense, Unidade Escolar João Clímaco D’Almeida e Unidade Escolar Gabriel Ferreira. A escola em que estou atuando é a Unidade Escolar Gabriel Ferreira localizada na Av. Barão de Gurgueia, Bairro Vermelha, possuindo uma boa localização: próxima ao Centro da Cidade de Teresina facilitando assim, o acesso de alunos, professores, pais e funcionários. Nas últimas décadas, o avanço científico e tecnológico tem despertado nos jovens, olhares mais atento logo, o poder dos conceitos científicos CTS (Ciência Tecnologia e Sociedade) configura uma tríade mais complexa que uma simples série sucessiva, pois derivou de um conjunto de reflexões sobre o impacto da ciência e da tecnologia na sociedade moderna acarretando transformações através do desenvolvimento tecnológico que sempre estar procurando meios de simplificar, encurtar espaço. Desse modo, faz-se necessário que os professores busquem metodologias que tornem o processo ensino-aprendizado mais atrativo e incentivador, pois assim a aprendizagem seguirá juntamente com a evolução tecnológica. |
METODOLOGIA: |
Com a finalidade de conhecer os interesses e necessidades dos alunos para poder melhor motivá-los, em um primeiro momento um grupo composto por alunos do III módulo dos cursos de Licenciatura em Matemática, Química e Biologia realizaram a dinâmica de grupos focais, que se resume basicamente em conversas onde se buscava saber sobre as rotinas escolares, como era a relação professor-aluno, quais disciplinas mais o agradavam e quais deixavam a desejar. Num segundo momento começamos a participar efetivamente em sala durante as aulas de matemática ao mesmo tempo em que avaliávamos a atuação da professora procurávamos auxiliar os alunos sempre que solicitado por eles. Planejamos algumas aulas para serem realizadas no laboratório de informática fazendo uso de Objetos de Aprendizagem do RIVED (Rede Interativa e Virtual), alguns programas e softwares. Nessas aulas os alunos eram divididos em 3 grupos de 12 alunos cada. Num terceiro momento começamos a tratar especificamente da realização da feira de ciências que tinha como tema principal, energia e suas transformações. A partir daí nos propomos a identificar e analisar a composição da matriz energética mundial e brasileira, sua associação com a produção e o consumo de energia, promover ações na escola e na comunidade que contribuíssem para economizar energia, evitar usos inadequados e predatórios dos recursos disponíveis e entender as relações matemáticas existentes no calculo do consumo de energia. |
RESULTADOS: |
Visto a importância da motivação e levando em consideração que ela ocorre de dentro para fora, observou-se que cabe ao professor a criação de fatores motivacionais consistentes que resultem na melhora de desempenho do aluno. Segundo Maximiano (2000, p.299) a “Motivação não significa entusiasmo ou disposição elevada; significa apenas que todo comportamento sempre tem uma causa”. Através dos grupos focais observamos que os alunos sentiam falta de uma aula diferente com isso procurmos diminuir o índice de rejeição dos alunos á matemática planejando aulas que foram realizadas no laboratório de informática fazendo uso de Objetos de Aprendizagem do RIVED (Rede Interativa e Virtual), alguns programas e softwares. Durante a execução dessas atividades os alunos se mostraram bastante motivados com isso, observamos que a mudança metodológica contribuiu positivamente para o aprendizado dos alunos. Cada aluno foi avaliado individualmente pelo bolsista responsável pelo subgrupo levando em conta uma série de fatores dentre eles; a participação individual e coletiva, sugestões, dúvidas, debates, perguntas, interesse e empenho. |
CONCLUSÃO: |
De forma muito gratificante pude observar que os alunos tiveram um melhor rendimento, pois houve um aumento considerável na motivação dos mesmos para a matemática, mediante um aumento da auto-estima ao compreenderem que podiam resolver questões que julgavam ser incapaz de solucionar bem como se sentiram chamados a participar das aulas principalmente quando fazíamos uso de metodologias alternativas. O PIBID é de suma importância na formação dos futuros profissionais da educação. A oportunidade de ver a sala de aula de outro ângulo, faz nos sentir o orgulho de termos contribuído para a educação de outras pessoas, pois ensinar não é só transmitir conhecimento, mas construí-lo junto com os alunos a partir de suas experiências de vida. Dificuldades como em qualquer atividade, surgiu, mas elas não foram suficientes para diminuir o nosso ânimo em prosseguir, porque, o segredo do sucesso é a crença nos princípios que defendemos. Portanto, essa prática de certa forma investigativa, mostrou-nos que apesar de existirem algumas limitações na Unidade Escolar Gabriel Ferreira, com o empenho e dedicação de todos foi possível despertar o interesse dos alunos em relação ao ensino de Matemática, aumentando assim o índice de desenvolvimento da educação na escola e conseqüentemente contribuindo para a mudança na Educação. |
Palavras-chave: PIBID, Metodologias, Prática docente. |