63ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia
PIGMENTOS FOTOSSINTETICOS EM PLANTAS JOVENS DE ACEROLEIRA SUBMETIDAS AO DÉFICIT HÍDRICO
Iza Layana Cezario Galdino UFRA
Jackeline Araújo Mota UFRA
Myriam Galvão Neves UFRA
Allan Klynger da Silva Lobato UFRA
Luma Castro de Souza UFRA
Cândido Ferreira de Oliveira Neto UFRA
1. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA.
2. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA.
3. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA.
4. Prof. MSc-Campus Paragominas/Ufra
5. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA.
6. Prof. Dr./Orientador-Campus Capitão Poço/Ufra
INTRODUÇÃO:
No Brasil, o cultivo de acerolas teve um forte crescimento nos últimos vinte anos, sendo hoje uma importante cultura principalmente para a economia da Região Nordeste, assim como um impulso para a agroindústria de polpa de fruta congelada. A escassez de água para as plantas de interesse agronômico promove redução na produtividade e é uma das maiores limitações para a expansão do cultivo em áreas agricultáveis no planeta.
Atualmente, a água é considerada um recurso escasso e é um fator do ambiente limitante para a produção agrícola. Dessa forma, é de fundamental importância estratégias de manejo agrícola que minimizem o consumo deste recurso, e, que tal minimização, não comprometa o processo fotossintético. Em muitas espécies, o estresse hídrico provoca perdas destes pigmentos nas folhas. O déficit hídrico diminui a turgescência comprometendo assim o alongamento celular, causando redução ou interrupção do crescimento da planta. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi de mensurar o teor de clorofila a, b, e carotenóides em mudas de aceroleira sob déficit hídrico.
METODOLOGIA:
O experimento foi conduzido na Casa de Vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA- Capitão- Poço) e as análises foram feitas no Núcleo de Pesquisa Vegetal Básica e Aplicada (NPVBA). As mudas de aceroleira foram acondicionadas em vasos plásticos com capacidade para 18 litros, contendo terra preta como substrato. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em fatorial do tipo 2 x 2 [condições hídricas (irrigado e não irrigado) x tempo (15 e 30 dias sob suspensão hídrica), com 6 (seis) repetições, totalizando 24 unidades experimentais, distribuídas ao acaso. As análises dos teores de clorofila a, b, total e carotenóides apartir da matéria fresca foram feitas pelo o método de Lichthenthaler (1987).
RESULTADOS:
As concentrações de clorofila a foram de 1,9; 1,2 e 0,7 mg Kg MF-1 nos tratamentos controle, estresse hídrico (15 dias) e estresse hídrico (30 dias), respectivamente. Na clorofila b foram observados nas plantas controle, estresse hídrico (15 dias) e estresse hídrico (30 dias) as concentrações foram de 1,2; 0,9 e 0,5 mg Kg MF-1, respectivamente.
Nos carotenóides os valores encontrados nas as plantas controle, estresse hídrico (15 dias) e estresse hídrico (30 dias) as concentrações foram de 1,4; 1,2 e 1,0 mg Kg MF-1, respectivamente. Esses resultados deve há desordens metabólicas na planta, diminuindo a eficiência na utilização de carbono e aumentando a produção de etanol e lactato, causando um desbalanço e decréscimo na formação das clorofilas. Apesar da destruição de pigmentos fotossintéticos devido a dano oxidativo serem sintoma comum em plantas expostas a estresse hídrico severo, as plantas podem proteger-se sintetizando antioxidantes (carotenóides, ascorbato, -tocoferol, glutationa e flavonóides) e aumentando o teor de enzimas antioxidantes (peroxidases, superóxido dismutase e catalases) como foi para os carotenóides.
CONCLUSÃO:
O estudo revelou que o déficit hídrico reduziu as clorofilas, porém não houve diferença entre os carotenóides.
Palavras-chave: Pigmentos fotossintéticos, Aceroleira, Estresse hídrico..