63ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 2. Economia e Sociologia Agrícola
A FORÇA DO ASSOCIATIVISMO DO PROJETO DE ASSENTAMENTO BENEDITO ALVES BANDEIRA NO MUNICÍPIO DE ACARÁ - PARÁ
Rafael da Silva Moraes 1
Alciene Oliveira Felizardo 2
Antonio Max Lima da Silva 3
Leonardo Perote da Silva 4
Lillian Matias de Oliveira 5
Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho 6
1. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
2. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
3. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
4. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
5. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
6. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
INTRODUÇÃO:
O Projeto de Assentamento de reforma agrária “Benedito Alves Bandeira” foi criado em 1988 e atualmente conta com 11.000 ha, sendo distribuídos entre 205 lotes, organizado em dois setores (denominados de áreas), e o restante pasto coletivo.
No Assentamento se registra produção de culturas perenes, ciclo curto, criação de pequenos e médios animais, vários igarapés distribuídos entre os lotes com ênfase no uso de Sistemas Agroflorestais (SAF’s). Este trabalho teve como objetivo de estudar a organização produtiva e o associativismo.
METODOLOGIA:
No período de dez a vinte e dois de janeiro de dois mil e onze, ocorreu um estágio de vivência no Projeto de Assentamento Benedito Alves Bandeira, patrimônio federal, localiza-se na região nordeste do Estado do Pará, pertencente ao município do Acará, próximo a Concórdia do Pará, distante cerca de cento e cinqüenta quilômetros da capital Belém.
O estágio foi realizando por seis alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, Campus Capitão Poço, com o intuito de analisar as relações dos agricultores e suas organizações. Os camponeses trabalham em forma de mutirão.
Tendo em vista que cada aluno ficou em uma unidade familiar vivenciando a rotina dos camponeses, entrevistando e participando das suas atividades coletivas.
RESULTADOS:
Caracterizou-se que com o mutirão a um maior aproveitamento da força de trabalho dos camponeses. É através desta prática que a um convívio harmônico entre os trabalhadores rurais, com isso conseguem dialogar entre si e socializar seus problemas, consequentemente os mesmos conseguem solucionar as suas necessidades produtivas em grupo. Neste sentido há um fortalecimento dos agricultores ao monocultivo do dendê da região que vem enfraquecendo a agricultura familiar, setor responsável pela produção da maior parte da alimentação que é colocado nas mesas dos brasileiros.
O sistema de mutirão foi de extrema relevância, do ponto de vista sócio econômico, uma vez que caracteriza os procedimentos coletivos e metodológicos que tencionam as pessoas a se unirem a partir de uma necessidade dialética, indivíduos estes que geralmente reproduzem o trabalho individual e a produção do monocultivo.
CONCLUSÃO:
O trabalho coletivo é essencial para a resistência e a organização dos camponeses
Palavras-chave: Assentamento, Associativismo, Agricultura familiar.