63ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia
ANÁLISE BIOMÉTRICA DE FRUTOS DE TAPEREBÁ(Spondias mombin L).
Leonardo Perote da Silva 1
Lillian Matias de Oliveira 2
Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho 3
Rafael da Silva Moraes 4
Clívia da Conceição Mar 5
Antonio Silvandro da Silva Correa 6
1. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
2. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
3. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
4. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
5. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
6. Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
INTRODUÇÃO:
O taperebá (Spondias mombin L) é uma frutífera da família Anacardiaceae. O fruto é uma drupa, ovóide ou oblongo, pouco achatado na base com uma variância de cor indo do amarelo ao alaranjado quando maduro de casca fina e polpa também variando nas mesmas cores, é suculenta de sabor adocicado a acido podendo variar conforme a planta. Muito aromático de sabor agridoce, contem vitamina A e C, carotenóides e bons teores de açúcar. Sua polpa pode ser utilizada na confecção de sucos, sorvetes, geléias, néctar, vinhos, licor e é pouco consumida in natura. Sua produção vem completamente de plantas isoladas ou de pequenos plantios em consorcio com outras frutas. Pode ser encontrado em todas as regiões do Brasil, é originaria da América Tropical, também é conhecida por vários outros nomes populares tais como: cajá-mirim, cajá, cajazeira, cajazeiro-miúdo, acajá, acajaíba, imbuzeiro e cajá azedo.
Muito apreciado no norte e nordeste do Brasil contem alguns problemas fitotécnicos que estão relacionados a reprodução da espécie. O presente trabalho tem como objetivo a caracterização biométrica dos frutos de Spondias mombin no município de Capitão Poço – PA, que tem em vista analisar o comprimento, diâmetro e a massa de matéria fresca do fruto, levando em consideração as características da região.
METODOLOGIA:
Os frutos coletados foram de uma área particular na localidade de Nova Colônia pertencente ao município de Capitão Poço.
Os frutos maduros foram coletados em diversas árvores, em estádio de dispersão, foram coletados diretamente do solo, em fevereiro de 2011, época úmida. Em seguida, os frutos foram colocados em sacos plásticos e levados ao Laboratório da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, onde as avaliações foram realizadas pelos alunos da mesma. No laboratório, 250 frutos foram selecionados separando-se aqueles visualmente sadios, restando uma amostra de 150 frutos para análise.
Com auxílio de um paquímetro analógico, foram determinados o comprimento e o diâmetro dos frutos, já a massa de matéria fresca (MMF) foi determinada com a ajuda de uma balança analítica de semi-precisão.
Para análise biométrica dos frutos os dados foram analisados mediante distribuição de frequência. Foi calculado o coeficiente de correlação e o respectivo nível de significância (p) entre as variáveis pelo teste unilateral da distribuição de Student a 5% de probabilidade.
RESULTADOS:
Os resultados mostraram uma variação na MMF, em que o valor mínimo foi de 3,73 g e o maior 10,92 g apresentando uma média de 7,36 g. A MMF dos frutos tiveram uma frequência entre 3,73 g - 4,63 g (2,67%), 6,43 g - 7,33 g (28%) e 10,03 g - 10,93 g (1,33%).
O comprimento dos frutos de Spondias mombin apresentaram dimensões entre 22,60 mm e 39,30 mm, com média de 29,18 mm. As frequências foram entre 22,60 mm e 24,70 mm (2%), 26,80 mm e 28,9 mm (38%) e entre 37,3 mm e 39,4 mm (3,33%). Já o diâmetro apresentou valores entre 9,6 mm e 19,1 mm com média de 13,35 mm, com frequências de 16,60 mm – 18,20 mm (2%), 21,40 mm - 23,00 mm (40,67%) e 27,80 mm - 29,40 mm (0,67%).
Os testes de correlações foram positivos a 5% de probabilidade para a MMF e o comprimento do fruto (r = 0,453; p= 0,05), a MMF e o diâmetro(r = 0,673; p= 0,05), o comprimento e o diâmetro (r = 0,485; p= 0,05). Diante das condições experimentais deste estudo, indica que a MMF é diretamente proporcional ao tamanho do fruto, devido provavelmente as plantas estarem sujeitas a variações de temperatura, índices de pluviosidade e outras variantes que podem alterar certos aspectos de sua composição genética, bioquímica e fisiológica.
CONCLUSÃO:
Os resultados obtidos tiveram correlação positiva nas análises biométricas dos frutos de Spondias mombin. Os frutos apresentaram alta variação nas medidas de MMF e nas medidas de tamanho dos frutos na área de estudo.
Palavras-chave: Spondias mombin L, Análises biométricas, Fruto.