63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia |
TEORES DE PROTEÍNAS E AMÔNIO LIVRE EM FOLHAS DE MILHO SUBMETIDO A DIFERENTES FONTES DE ADUBAÇÃO NITROGENADA. |
Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho 1 Diego da Paixão Andrade 2 Edna Cristina Viana Palheta 3 Lillian Matias de Oliveira 1 Raimundo Thiago Lima da Silva 4 Cândido Ferreira de Oliveira Neto 5 |
1. Curso de Agronomia, Campus de Capitão Poço - UFRA 2. Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal – UFRPE 3. Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – UFPA 4. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola – UFSM 5. Prof. Dr/Orientador – Campus de Capitão Poço - UFRA |
INTRODUÇÃO: |
É conhecida a importância do nitrogênio quanto às suas funções no metabolismo das plantas, participando como constituinte de moléculas de proteínas, coenzimas, ácidos nucléicos, citocromos, clorofila etc., além de ser um dos nutrientes mais relevantes para o aumento da produção. A adubação nitrogenada influencia não só a produtividade, mas também a qualidade do produto em conseqüência do teor de proteína nos grãos de milho. O teor de nitrogênio nas folhas é muito influenciado pela adubação nitrogenada e a concentração de nitrogênio na folha reflete sua disponibilidade no solo, sendo que a sua análise pode ser útil na detecção de deficiência de N e, conseqüentemente, na predição de produção de grãos. O presente trabalho teve por fim, avaliar o efeito de diferentes fontes de adubação nitrogenada nos teores de proteínas e amônio livre em folhas de milho. |
METODOLOGIA: |
O trabalho foi desenvolvido na área experimental do Campus de Capitão Poço da Universidade Federal Rural da Amazônia. As características químicas do solo na camada de 0-20 cm de profundidade foram: pH = 5,5; P = 3,0 mg dm-3; K = 38,0 mg dm-3; Na = 23 mg dm-3; Al+3 = 0,2 cmolc dm-³; Ca+2 = 1,7 cmolc dm-³ e Ca+Mg = 2,3 cmolc dm-3.O experimento foi instalado em sistema de cultivo convencional, utilizando-se sementes de milho variedade AL Bandeirante com espaçamento de 0,50m entre plantas e 1,0m entre linhas. As parcelas constaram de 6 linhas de 3m, sendo a área útil as 4 linhas centrais a 0,50m de cada extremidade. Os tratamentos utilizados como fontes de nitrogênio foram: Controle, Esterco de Galinha, Esterco Bovino, Uréia e Sulfato de Amônio de modo que as quantidades utilizadas de todos os adubos atendiam a 40 Kg/ha de nitrogênio. Foram analisados os teores de Proteínas e Amônio Livre pelos métodos de Bradford, 1976 e Weatherburn, 1967, respectivamente através do material seco foliar. O delineamento utilizado foi o de Blocos Casualisados, com cinco tratamentos e seis repetições. Utilizou-se o programa Sas- institute (1996) para realização das análises de variância avaliada pelo teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. |
RESULTADOS: |
Percebeu-se pelos resultados que houve diferença significativa entre os tratamentos. Os teores de Proteína variaram entre de 16,69 mg proteína/ g MS a 21,72 mg proteína/ g MS, enquanto que as concentrações de Amônio Livres a variação foi de 21,29 mmol de NH4+/ Kg de MS a 58,41 mmol de NH4+/ Kg de MS das plantas controles para as plantas que receberam adubação nitrogenada a base de uréia. Isso ocorreu porque este fertilizante apresenta em sua composição moléculas DMPP (dimetilpirazolfosfato) que atuam na inibição da nitrificação. Isto torna o fertilizante menos susceptível à lixiviação, já que há maior tempo de permanência do N-como amônio no solo. A nitrificação vai depender da temperatura e umidade do solo, podendo ficar como amônio por mais de 3 meses até a metade do N aplicado. Dessa maneira, a eficiência da adubação nitrogenada pode ser ampliada, com significativa redução de perdas de N e maior disponibilização às plantas. |
CONCLUSÃO: |
A adubação a base de uréia proporcionou maiores teores de amônio livre e proteínas. |
Palavras-chave: Nitrogênio, Proteínas, Amônio. |