63ª Reunião Anual da SBPC |
F. Ciências Sociais Aplicadas - 13. Serviço Social - 3. Serviço Social da Educação |
SERVIÇO SOCIAL E EDUCAÇÃO NÃO FORMAL – POSSIBILIDADES E LIMITES DE UMA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL. |
Cíntia da Cunha Theodoro 1 Ney Luiz Teixeira de Almeida 1,2 |
1. Depto de Fundamentos Teórico-Práticos de Serviço Social -Faculdade de Serviço Social - UERJ 2. Prof. Dr./ Orientador |
INTRODUÇÃO: |
O trabalho ora apresentado é resultado de uma pesquisa empírica desenvolvida durante o período de estágio curricular obrigatório na Organização não Governamental (ONG) Ação Comunitária Sal da Terra, particularmente, no projeto socioeducativo desenvolvido junto à Comunidade Vila Cabuçu, localizada no município do Rio de Janeiro. O interesse inicial da pesquisa surgiu a partir das vertentes de atuação postas ao trabalho do assistente social, no que diz respeito ao âmbito educacional. Onde temos uma incidência de projetos sociais norteados pela concepção de educação não formal, desenvolvidos, em sua maioria, por instituições advindas da sociedade civil para o público infanto-juvenil. |
METODOLOGIA: |
A pesquisa apoiou-se em uma revisão bibliográfica específica relacionada com os temas da pesquisa; a coleta de dados ocorreu por meio de fontes primárias, além de uma análise documental em sites de órgãos relacionados à temática da Pesquisa. |
RESULTADOS: |
O trabalho desenvolvido na ONG Ação Comunitária Sal da Terra busca assistir crianças e adolescentes caracterizados em situação de risco social. Um dos projetos sociais da Instituição oferece atividades socioeducativas que possam proporcionar as crianças e adolescentes uma formação humana, possibilitando que as mesmas apreendam noções de cidadania e direitos. Nesta direção, o Serviço Social atua de forma a estimular tais concepções através das técnicas desenvolvidas em trabalhos de grupo participativo. A partir destes pontos referenciados constatamos, através de uma pesquisa bibliográfica, vários questionamentos sobre as possibilidades e os limites do Assistente social nesta área, tais quais; Como deve ser direciona esta atuação? Existe a possibilidade de este atendimento ser direto ou o assistente deve se limitar a prestar atendimento familiar ou/e de assessoria junto a outros profissionais? Esses questionamentos se traduziram como uma dúvida atual no âmbito acadêmico do Serviço Social, tendo em vista a proposta de inserção obrigatória de assistentes sociais nas escolas públicas e as “novas” perspectivas da profissão postas através de projetos sociais de origem federal como o Projovem. |
CONCLUSÃO: |
Com base nos dados recolhidos, concluímos que as práticas e saberes do Assistente social são de fundamental importância tanto em sua atuação como assessor no campo formal da educação, bem como no campo não formal da mesma. Além disto, percebe-se que a intersetorialidade epistemológica desenvolvida entre a pedagogia e o Serviço Social contribui com ambas as áreas de conhecimento, proporcionando uma melhor atuação nas refrações da questão social latente. Vale lembrar que o campo da educação não formal detém como característica acarretar diferentes conhecimentos. Esta constatação se traduz como uma vantagem, porém pode ser caracterizada como um ponto negativo, tendo em vista que não existe uma metodologia específica, mas sim, uma sistematização das atividades propostas para um determinado grupo. |
Palavras-chave: Educação não formal, Projetos Socioeducativos, Assistente social. |